Giovanne Gabriel de Souza Gomes, de 18 anos, saiu de casa no dia 5 de junho de 2020, no bairro Guarapes, em Natal, para ir de bicicleta à casa da namorada em Parnamirim e desapareceu. No dia 14 de junho do mesmo ano, um corpo foi encontrado em avançado estado de decomposição, na comunidade Pau Brasil, em São José de Mipibu, e foi confirmado ser do jovem.
Desde então a famílía luta para que os responsáveis pelo crime sejam responsabilizados. Na manhã desta terça-feira (19), houve uma audiência de instrução no Fórum Miguel Sebara Fagundes, em Natal, e o pai de Gabriel foi ouvido. Segundo o advogado de defesa da família, Jeová Gomes estava bastante emocionado, pois hoje seria o dia em que Gabriel completaria 22 anos.
“Ele estava muito emocionado, pois logo hoje temos a triste coincidência em que Gabriel completaria 22 anos. Jeová foi ouvido e tem muito a contribuir, pois ele participou das buscas, como também a mãe de Gabriel, então ele tinha muito a auxiliar com a verdade e buscamos solucionar o caso. As provas são muito contundentes e acreditamos na justiça”, explicou o advogado Hélio Miguel.
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Ao todo, quatro policiais militares foram presos em 2020 por suspeita de participação na morte de Gabriel. Segundo as investigações da Polícia Civil, ele teria sido assassinado após ser confundido com um ladrão. O próximo passo nesse caso será o júri popular, que está marcado para o dia 16 de outubro. De acordo com o advogado, neste momento serão julgados o sequestro e a ocultação de cadáver.
“Agora teremos um júri popular que será em Parnamirim, às 11h, e a condenação é o que a denuncia pede. Reforçamos o pedido da condenação e nós confiamos na justiça, que dará sim a resposta diante das provas que foram apresentadas e que ainda ainda serã produzidas nas audiências que acontecerão”, afirma Hélio Miguel.