A direção de uma escola privada de Parnamirim, Região Metropolitana de Natal (RN), se pronunciou em nota para o programa Patrulha da Cidade, da TV Ponta Negra, Sistema Ponta Negra de Comunicação nesta sexta-feira (29), após um professor suspeito de importunar sexualmente alunos da instituição ser preso pela Polícia Civil na tarde de quinta-feira (28).
O nome do professor de redação não foi divulgado para preservar as crianças e adolescentes. A direção da escola informou que agiu imediatamente ao tomar conhecimento do caso. “Imediatamente convocamos uma reunião de emergência com os pais e responsáveis dos estudantes envolvidos. A presença das autoridades policiais foi solicitada, e todos os envolvidos foram encaminhados à delegacia, onde os jovens e suas famílias tiveram a oportunidade de serem ouvidos, respeitando o devido processo legal”, explicou a nota.
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O funcionário também foi demitido. “Além disso, em respeito à integridade psicológica de nossos alunos, tomamos a decisão de desligar o professor envolvido das atividades escolares de forma imediata. Essa medida visa garantir um ambiente seguro e protegido para todos os nossos estudantes”, esclareceu.
De acordo com testemunhas, pelo menos três estudantes teriam sofrido importunação sexual pelo suspeito. A investigação começou a partir de um print de conversas do professor pedindo fotos íntimas do estudante.
“Entendemos que o ocorrido é profundamente perturbador e afetou não apenas os adolescentes diretamente envolvidos, mas também toda a nossa comunidade escolar. Queremos assegurar a vocês que estamos totalmente comprometidos em oferecer todo o suporte necessário às famílias e aos adolescentes que passaram por esse constrangimento. Isso inclui o acesso a serviços de aconselhamento e apoio emocional.
Nossa prioridade máxima é garantir que nossos alunos se sintam seguros, protegidos e apoiados em seu ambiente de aprendizado. Estamos trabalhando incansavelmente para garantir que a justiça seja feita e que medidas adequadas sejam tomadas para prevenir futuros incidentes desse tipo em nossa escola”, informou a escola em nota.
*O nome da instituição também não foi divulgado para preservar os alunos adolescentes e crianças.