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Alopecia: doença de Jada Pinkett Smith é comum antes dos 30 anos

Foto: Reprodução/Instagram

A cena do ator Will Smith dando um tapa no rosto do comediante Chris Rock durante a premiação do Oscar 2022 ainda é um dos assuntos mais comentados nas redes sociais.

Rock foi agredido após ironizar a cabeça raspada de Jada Pinkett-Smith ao compará-la com a protagonista de “Até o Limite da Honra” (1997). No filme, Demi Moore removeu os fios para entrar no corpo de fuzileiros navais, escondendo sua feminilidade.

A mulher do vencendor do Oscar de Melhor Ator, no entanto, tem diagnóstico para alopecia, uma doença autoimune — caracterizada por uma desordem no sistema imunológico, onde o próprio corpo passa a atacar determinadas regiões. Aproximadamente 2% da população sofre da patologia, de acordo com estudo divulgado pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD).

Quando há predisposição genética, a enfermidade pode ser associada a gatilhos ambientais, de fundo psicossomático, como estresse e depressão, por exemplo. A queda do cabelo não acompanha cicatriz, ou seja, não é definitiva. A recuperação, porém, tende a ser desafiadora.

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A doença surge, mais frequentemente, antes dos 30 e é rara após os 50 anos. Porém, pode atingir pacientes de qualquer idade e sexo, explica Dr. Luann Lôbo, dermatologista, Membro Titular da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD).

A redução dos fios pode ser completamente assintomática, ser acompanhada de sensações de coceira ou queimação no local.

Doença pode atingir todos os pelos do corpo

O especialista explica, ainda, haver diferentes subtipos clínicos da alopecia: areata total, considerada mais grave, onde há perda de todos os cabelos do couro cabeludo, sem acometimento dos demais pelos do corpo. Já na areata universal, são atingidos os fios capilares e os demais pelos do corpo.

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Devido ao avanço da ciência, apesar de autoimune, há métodos para controlar a doença.

Além dos tratamentos convencionais — corticoides, minoxidil, quimioterápicos locais –, é possível usar remédios imunobiológicos, aplicados de forma injetável, subcutâneo, na cabeça, barriga ou, ainda, via oral. Cada fármaco pode custar R$ 10 mil por semana.

Fonte: SBT News

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