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Com espuma, cientistas da UFRN melhoram produção em reservatórios de petróleo

Foto: Divulgação/UFRN

Um grupo de cientistas das áreas de química e petróleo da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) desenvolveu um novo uso para formulações contendo nonilfenol etoxilado como agente espumante. De acordo com os pesquisadores, a partir desse agente espumante — substância química muito comum usada na fabricação de resinas, plásticos e detergentes —, obtém-se uma espuma com boa rigidez.

Na produção de petróleo, um reservatório sempre apresenta uma presença de óleo residual. Nesse caso, a injeção de fluidos já presentes no reservatório, como água e gás imiscíveis, é um método de recuperação convencional amplamente utilizado para “elevar a energia perdida”. Contudo, muitas vezes esses métodos não se mostram suficientes para o alcance de uma meta mínima de produção estabelecida. Quando isso ocorre, é preciso utilizar métodos especiais, os quais muitas vezes empregam tecnologias mais complexas ou que ainda estão em desenvolvimento: são os chamados métodos de recuperação especiais ou avançadas.

Nova técnica

Esses métodos consistem em uma modificação física do procedimento convencional de recuperação ou utilização de produtos químicos e gasosos, que devem ser previamente testados dentro de escala laboratorial e, sucessivamente, de campo, de modo a aumentar a recuperação de óleo de um reservatório. No contexto desses novos métodos, a invenção dos pesquisadores da UFRN utiliza uma nova técnica de recuperação, com a injeção alternada ou conjunta de solução química contendo agentes anfifílicos como tensoativo e gás no reservatório (SAG). Como efeito colateral dos ciclos alternados dos aditivos, acontece a formação de espumas rígidas com capacidade para, ao bloquear acessos preferenciais, controlar a mobilidade do gás e do fluido de deslocamento injetado na etapa seguinte.

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Mestrando na Pós-Graduação de Engenharia Química da UFRN, Jefferson David Coutinho de Araújo ressalta que a invenção tem potencial para elevar a produção, pois terá como consequência o aumento de varrido no reservatório, já que o fluido de deslocamento é forçado em novos canais.

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