Em resposta aos questionamentos do ministério da Defesa sobre o sistema eleitoral, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) respondeu nesta segunda-feira (09.mai) que não há “sala escura” para a apuração de votos nas eleições.
“Não há, pois, com o devido respeito, “sala escura” de apuração. Os votos digitados na urna eletrônica são votos automaticamente computados e podem ser contabilizados em qualquer lugar, inclusive, em todos os pontos do Brasil”, diz o TSE em resposta aos militares.
A mensagem também responde à uma crítica do presidente Jair Bolsonaro (PL) ao sistema eleitoral. De acordo com o chefe do Executivo, em evento no dia 27 de abril, o resultado das urnas é contabilizado em uma “sala secreta” do Tribunal Superior Eleitoral.
Bolsonaro afirmou que após as 17 horas, os votos seriam enviados ao (TSE) por meio de um cabo de internet. “Quando se encerra as eleições, e os dados vêm pela internet pra cá, é um cabo no final que alimenta a “sala secreta” do Tribunal Superior Eleitoral. Dá pra acreditar nisso? Uma sala secreta, onde meia dúzia de técnicos dizem ali, no final: olha quem ganhou foi esse”, declarou.
O documento do TSE também traz outras respostas a questionamentos feitos pelas Forças Armadas na Comissão de Transparência Eleitoral. Os militares questionam a falta de existência de um plano caso alguma irregularidade em urna seja identificada, o nível de confiança da amostra de urnas que compõem o teste de integridade, entre outros pontos técnicos. O TSE diz que as urnas passam por diversas fases de auditoria.
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