“Podemos afirmar que estamos [RN] em transmissão comunitária da doença, visto que os últimos dois casos são de pessoas que não vieram de outros estados ou países e foram infectados dentro do estado”. A declaração é da subcoordenadora de Vigilância em Saúde da Sesap, Diana Rêgo, ao comentar sobre os dois últimos casos confirmados no RN, diagnosticados em Parnamirim e Mossoró.
Transmissão comunitária significa que o vírus já é capaz de infectar pessoas sem que elas precisem sair do estado, país ou entrar em contato com indivíduos que estiveram em outros países recentemente. Ou seja, o risco de se infectar com a Monkeypox – chamada de Varíola dos Macacos – aumentou. Desta forma, a partir de agora, os cuidados preventivos com a doença devem ser redobrados, especialmente onde a exposição ao vírus é maior como nas unidades de saúde e hospitais.
O Brasil tem atualmente 1860 casos confirmados e 1 óbito, distribuídos em 20 unidades federadas da Monkeypox. O Rio Grande do Norte teve o primeiro caso notificado e confirmado em 23 de junho deste ano, caso importado, diagnosticado e mantido em isolamento. Até o momento são quatro casos confirmados, dois casos prováveis, 12 descartados e 18 casos suspeitos.
De acordo com a Sesap, os casos de Varíola dos Macacos distribuídos no RN são divididos da seguinte forma:
Angicos 1 – suspeito
Ceará-Mirim – 1 suspeito e 1 sem critério
Lagoa de Pedras – 1 suspeito
Macaíba – 3 descartados
Mossoró – 1 confirmado
Natal – 2 confirmados, 2 prováveis, 7 descartados, 9 sem critério e dois sem critérios
Nísia Floresta – 1 descartado
Parnamirim – 1 confirmado, 4 suspeitos
Pureza – 1 descartado
São Gonçalo do Amarante – 2 suspeitos