O Ministério da Saúde confirmou, na noite de terça-feira (23), os dois primeiros casos da varíola dos macacos (monkeypox) em bebês. Um dos registros foi uma criança de 10 meses, que mora em São Paulo, estado considerado o epicentro da doença, com 2.528 confirmados e 1.243 suspeitos, de acordo com a pasta. O segundo foi um bebê de dois meses, em Conceição do Jacuípe, a 100km de Salvador.
No mundo, o Brasil é o terceiro país em número de ocorrências da monkeypox. Até segunda-feira, de acordo com o último boletim epidemiológico da doença monitorado pelo ministério, são 3.896 casos confirmados e 4.155 suspeitos — o que indica subnotificação da incidência da doença. Até o momento, 34 crianças, entre 0 e 9 anos, contraíram o vírus da varíola dos macacos no país. A atenção para a faixa etária infantil é maior pelo fato de que o sistema imune ainda não completamente desenvolvido pode levar ao agravamento da doença.
Também na noite de terça-feira, o Ministério da Saúde protocolou junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o pedido de análise da vacina para a prevenção da varíola dos macacos, com a dispensa de registro.
“Na avaliação, a Agência irá considerar as diretrizes regulatórias estabelecidas na Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) 747, de 19 de agosto de 2022, e o fato de a Vacina Vírus Ankara Modificado, vacina jynneos, do fabricante Bavarian Nordic, ter sido avaliada por autoridades reguladoras estrangeiras equivalentes à Anvisa (AREE)”, informou a Anvisa.
Com informações da Agência Brasil
