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Inventores da UFRN buscam patentear instrumentos para melhorar medição da radiação solar

Foto: Cícero Oliveira/ UFRN

Região com grande potencial para a produção de energia solar, o Rio Grande do Norte pode ver essa particularidade aumentar ainda mais. Isso porque pesquisadores da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) criaram dois dispositivos que melhoram o funcionamento dos piranômetros, instrumentos utilizados para medir a radiação solar.

De acordo com os pesquisadores, a identificação desse “valor” é importante, pois a radiação solar indica a potência energética proveniente do sol que atinge a superfície terrestre. Esse potencial é utilizado para gerar eletricidade via painéis solares, em processos de dessalinização via luz solar e para aquecer alimento via fornos solares, entre outros exemplos.

A pesquisa que deu origem aos dois inventos ocorreu no núcleo de Pesquisa e Inovação em Tecnologia da Informação (nPITI), vinculado ao Metrópole Digital (IMD), e é fruto da tese de Evandson Claude Seabra Dantas, desenvolvida junto ao Programa de Pós-graduação em Engenharia Elétrica e de Computação (PPgEEC). O estudante relata que a pesquisa tem relação com um estudo do início da década de 1980 com Pio Lobo e Francisco Belo que gerou inclusive a concessão de uma patente. De lá pra cá, instituições como a UFRN e as universidades federais de Campina Grande (UFCG) e Bahia (UFBA) passaram a pesquisar o tema com o objetivo de desenvolver um dispositivo novo, eficiente e rápido para medir a radiação solar. Evandson pontua, entretanto, que o dispositivo inventado em 1982, bem como os demais desde então, possuíam uma limitação quando a temperatura ambiente mudava.

“Este foi o objeto de pesquisa de meu doutorado ao qual mitiguei o problema utilizando uma abordagem diferente. Existem duas classes de piranômetros padronizados em norma internacional. Uma diz respeito aos piranômetros baseados em termopilha, que costumam ser lentos, mas sensíveis a qualquer comprimento de luz. A outra classe abrange os piranômetros baseados em células de silício, que são rápidos, mas possuem sensibilidade seletiva aos comprimentos de luz. O que fizemos foi integrar esses grupos com rapidez e sensibilidade a qualquer comprimento de luz”, explica.

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O doutorando salienta que um dos inventos possui uma funcionalidade adicional, já que pode ser transformado em um anemômetro, dispositivo utilizado para medir a velocidade de gases e líquidos. Contudo, ambos já tiveram seus depósitos de pedido de patente feitos por meio da Agência de Inovação da Reitoria (Agir) sob as denominações: Radiômetro de Equivalência Elétrica com Diferença de Temperatura Constante e Arquitetura para Radiômetros e Anemômetros de Equivalência Elétrica com Espelho de Corrente. O primeiro possui um protótipo completamente funcional, testado em cenários computacional e real, enquanto que o grupo de inventores está envolvido agora na fase de desenvolvimento de protótipo do segundo invento.

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