O ex-ministro Rogério Marinho (PL) foi o entrevistado de Micarla de Sousa nesta segunda-feira (03), no Jornal do Dia, onde fez um balanço sobre as Eleições 2022 e a vitória contraditória às pesquisas divulgadas em todo Rio Grande do Norte. Ele foi eleito senador com 708.351 votos, com 41,85%.
Segundo o Rogério, mesmo com a eleição ganha, o momento é de se trabalhar para a vitória de Jair Bolsonaro, no dia 30 de outubro. ”Já estamos trabalhando muito para o capitão. Eu sempre testemunhei e falei no presidente Bolsonaro. Eu tenho um dever de falar com ele de lealdade de correção. Então eu não poderia deixar pedir de licença aos prefeitos. Olha você me desculpe mas eu não posso deixar de falar aqui no presidente Bolsonaro. E isso me tirou alguns votos no interior daqueles mais radicais.”, afirmou.
Rogério diz que não deseja ter o retrocesso de outros países aqui no Brasil, caso o presidente Bolsonaro não seja eleito. ”Nós temos duas escolhas no país. Ou voltarmos para um passado em que um partido político estava no centro das atenções e das prioridades dado pelos governantes ou voltarmos a um passado em que os recursos do trabalhador brasileiro através do BNDES e do fundo de garantia eram canalizados para fazer obra de infraestrutura na Venezuela, em Cuba, na Nicarágua ou voltarmos a um passado em que a nossa principal empresa que é a Petrobras foi aparelhada, assaltada ou continuarmos a avançar. Avançar num período de transformação, pois o que estamos vivendo no Brasil hoje é tão importante que nós vamos terminar este ano com a inflação menor do que os Estados Unidos, a Europa, isso é inusitado. Nunca aconteceu na nossa história. Nós vamos terminar esse ano com o PIB crescendo a base de três por cento contra os prognósticos de um por cento”, garantiu.
Na corrida pelos votos, muitos adversários o acusaram de ser inimigo do trabalhador, mas o senador eleito disse que o saldo trabalhista no país está positivo. ”Nós vamos terminar o ano com mais de dois milhões de empregos novos gerados este ano e desde o princípio do governo Bolsonaro, mesmo com pandemia, mesmo com guerra, mesmo com crise energética, mesmo com crise alimentar nós estamos com um processo de quase quatro milhões de novos empregos gerados no Brasil. Esse é um país que está dando certo porque os marcos regulatórios foram modernizados porque as mudanças estruturais aconteceram porque a forma de se fazer política abriu mão daquele fisiologismo do toma lá, dá cá de se colocar partidos dentro de cargos importantes e lotear bancos estatais”, afirmou.
Na campanha, Rogério levantou a bandeira da família, e durante a entrevista dedicou esse novo papel que vai assumir em Brasília aos familiares. ”Quero fazer com que essa homenagem seja para o meu avô, meu pai, minha mãe – que faleceu há um ano -, minhas irmãs, minha esposa,” revelou em entrevista. Já tendo consciência da bagagem que virá pela frente a partir de 2023. ”Micarla, você conhece bem o tamanho da responsabilidade, né? E a força que um senador pode ter desde que saiba exercer bem essa atividade, né? Meu avô tentou ser senador em 1974. Quarenta e oito anos atrás. Então também é um resgate na nossa família”, disse.
