Nesta segunda-feira (24), o ministro das Comunicações, Fábio Faria, convocou a imprensa brasileira para divulgar um “fato grave”. O anúncio foi feito às 19h30, no Palácio da Alvorada, através de transmissão ao vivo em suas redes sociais.
Durante live, o ministro denunciou e afirmou que durante auditoria apurou que várias rádios da região nordeste não estão veiculando a propaganda obrigatória do presidente Bolsonaro (PL), concedendo assim, privilégios ao candidato Lula (PT), o ministro ainda destacou que a maioria das rádios que fizeram uma censura ao presidente Bolsonaro, estão localizados na Bahia, onde a situação fica ainda pior. Segundo o ministro, a cada 3 inserções de Lula, as rádios exibiram apenas 1 de Bolsonaro. A auditoria apurou que não foram exibidos durante 14 dias do segundo turno mais de 150 mil inserções da propaganda de Jair Bolsonaro nos veículos. Os dados já foram entregues ao presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Segundo a campanha de Bolsonaro, a constatação foi feita por empresas de auditoria que checaram a programação de rádios no país. Detalhes sobre a empresa de auditoria ainda não foram divulgados.
Em despacho, o presidente do TSE, ministro Alexandre de Moraes, disse que a petição protocolada pela campanha de Bolsonaro não apresenta provas ou documentos que comprovem a falta de veiculação de campanhas. E que tal ação pode ser classificada como “crime eleitoral”.
