Em meio a muitas polêmicas na rede social Twitter, de Elon Musk, um aplicativo de origem indiana e com um nome considerado excêntrico no Brasil vem ganhando os brasileiros.
O Koo, sim, este é o nome, tomou conta dos brasileiros na internet, conseguindo mais de 2 milhões de usuários por aqui em 4 dias e mais de 50 milhões de downloads em vários países.
A empresa foi fundada em 2016 pelos indianos Aprameya Radhakrishna e Mayank Bidawatka. O valor de mercado da plataforma indiana em junho deste ano era de US$ 263 milhões, segundo o tracking de startups Tracxn.
O Koo App é um microblog, assim como o Twitter, só que de origem indiana, permite a publicação de textos de até 500 caracteres, fotos, vídeos, enquetes, além de outras funcionalidades.
Assim como a plataforma do pássaro-azul, o seu concorrente, cujo logo é um pássaro na cor amarela, se destaca com funções de tendências (trending topics), hastags, engajamento, lista de feed das pessoas que o usuário segue, além de permitir curtidas, comentários, compartilhamento de publicações e republicações.
A grande aposta, que segundo seus criadores, faz diferença ao Twitter, é que o Koo permite fazer publicações em vários idiomas de uma só vez.
O SBT News entrevistou o cofundador do aplicativo Mayank Bidawatka, que vê o aplicativo como algo muito além de um microblog, como Twitter, considerando que a rede social pode ser ‘plataforma social mais inclusiva do mundo’.
“Koo é para todos. Não é uma plataforma exclusiva. É inclusivo”, diz Bidawatka.
Além Bidawatka disse que o aplicativo vai ter novos recursos que vão ajudar usuários e criadores. Prometem cuidado em relação a desinformação e, que, além de já ter selos e serviços de verificação, prometem criar um serviço de autoverificação de forma simples.
O indiano aproveitou a entrevista e cutucou o Twitter Blue, criado e cancelado por Elon Musk, e afirma que não vai cobrar “US$ 8 (R$ 40) todos os meses pela mesma coisa”.