“Se foi mesmo um engano, se for comprovado em investigação que foi um engano, que foi sem querer, o que eu quero que saia como resultado disso, é principalmente a empresa fazer um trabalho de conscientização com os motoristas, para eles ficarem atentos, porque isso é muito perigoso”, esse foi o relato da mãe da criança de 3 anos, que foi transportada sem o pai por cerca de 4 quilômetros, no final da tarde de terça-feira (21) em Natal.
O homem que trabalha como motorista de aplicativo, foi detido por ter supostamente tentado sequestrar a criança. Ele foi encaminhado para a delegacia de Plantão da Zona Sul de Natal (RN) para prestar esclarecimentos, e foi liberado em audiência de custódia na tarde desta quarta-feira (22).
A mãe da criança, Débora Fernandes, de 34 anos, contou o seu relato para o portal Ponta Negra News e explicou como tudo aconteceu. “O pai da minha filha pediu um carro por aplicativo, e quando abriu a porta para entrar, ele relatou que o motorista simplesmente foi embora”, contou Débora.
De acordo a mãe, o pai da criança a buscou na escola para leva-lá para casa, mas não tinha como ir de carro naquele momento e por isso solicitou um motorista por aplicativo. Após o veículo solicitado chegar, ele colocou a filha dentro do carro e foi colocar o cinto de segurança, mas, no momento que ia entrar, o homem avançou e saiu sem ele. Ainda segundo a mãe, o motorista dirigiu por cerca de 4km até perceber que o pai da criança não estava e ser parado pela polícia, que foi acionada logo em seguida, pelo responsável.
Caso foi um grande mal entendido, diz advogado de defesa
“Esse caso foi um grande mal entendido, não existiu uma vontade por parte desse motorista de aplicativo, pelo contrário, é um cidadão de bem, pai de família, trabalhador. Em momento algum ele saiu do trajeto, no meio do caminho ele teria como cancelar a corrida ou desligar o telefone, se fosse sequestro ele teria saído dos radares da polícia, mas ele manteve o aplicativo o tempo inteiro ligado”, explicou o advogado de defesa do motorista, Rousseaux Rocha.
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Por Lara Carvalho, estagiária com supervisão da editora Marline Negreiros
