Política

Prisão de Lula em Curitiba completa 5 anos

Foto: Marcelo Camargo

O ex-presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, iniciou sua pena de 12 anos e 1 mês de prisão em abril de 2018. Ele foi condenado por crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro em relação a um apartamento triplex no Guarujá, que teria sido entregue a ele pela construtora OAS.

“É por isso que eu sou um cidadão indignado, porque eu já fiz muita coisa com meus 72 anos. Mas eu não os perdoo (Lava Jato e “imprensa”) por ter passado para a sociedade a ideia de que eu sou um ladrão. (…) Eu não estou acima da Justiça. Se eu não acreditasse na Justiça, eu não tinha feito partido político. Eu tinha proposto uma revolução nesse país. Mas eu acredito na Justiça, numa Justiça justa, numa Justiça que vota um processo baseado nos autos do processo, baseado nas informações das acusações, das defesas, na prova concreta que tem a arma do crime”, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), no último discurso antes de ser preso, em São Bernardo do Campo (SP), em 7 de abril de 2018.

Lula foi o primeiro ex-presidente do país a ser condenado por um crime comum. Sua prisão marcou o início do fim da força-tarefa da Lava Jato em Curitiba, acionada pelo Ministério Público Federal, Polícia Federal e Receita Federal. A força-tarefa foi encerrada em junho de 2019 após diversas mudanças de entendimento do Supremo Tribunal Federal sobre temas cruciais para a bandeira do combate à corrupção garantida pelos “lavajatistas”. 

Nos últimos anos, as condenações da primeira instância, segunda instância e terceira instância que julgavam existir provas acima de qualquer suspeita de crimes cometidos por Lula foram consideradas nulas por erros ou desvios legais nos processos.

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“Nós ainda não ganhamos nada, porque o que nós queremos agora é que seja julgado um habeas corpus que nós demos entrada no Supremo Tribunal Federal, anulando todos os processos feitos contra mim. Porque agora já existem argumentos suficientes pra provar, e falo isso sem nenhum rancor, o Moro é mentiroso. O Dallagnol é mentiroso. Não é por causa do Intercept, é por causa do que eles escreveram na minha defesa. Tudo que o Intercept tá falando agora já tá escrito na minha defesa há quatro anos atrás. E só tem uma explicação para que eles façam esse processo, foi pra me tirar da disputa eleitoral”, Lula, no primeiro discurso, após sair da prisão, em São Bernardo do Campo (SP), no dia 9 de novembro de 2019.

Cinco anos depois, Lula está solto e “descondenado”, os processos, desmembrados ou anulados. O petista está de volta à Presidência da República, para seu terceiro mandato, e com o ex-juiz Sérgio Moro e o ex-procurador da República Deltan Dallagnol como integrantes da oposição, no Senado e na Câmara. Durante o período em que passou na prisão, Lula assistiu à derrota do PT nas eleições de 2018 e agora retorna ao cenário político como um dos favoritos nas eleições de 2022, vencendo em segundo turno contra o ex-presidente Jair Messias Bolsonaro.

*Com informações do SBT News

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