O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou neste sábado (22.abr), em Portgual, em discurso ao lado do presidente português, Marcelo Rebelo de Sousa, que ambos os países estão “ameaçados pelo fenômeno do extremismo, da violência política e do discurso de ódio, alimentado por notícias falsas”.
“Elas nos tiram a confiança nas instituições e na política”, complementou. Ainda de acordo com Lula, nunca havia visto a política criar o “clima de ódio que foi criado nesses últimos cinco ou seis anos”. “Em que a indústria da fake news, em que esse mundo digital permite que com algoritmos se mexa com a cabeça do povo, se mude voto e que destrói quase 150 anos de democracia que foi construída aqui na União Europeia e no mundo. Sobretudo no Brasil, que nós temos democracia há 30 anos agora. Que nós vivemos o mais longo período democrático do Brasil”.
Na sequêmcia o chefe do Executivo federal brasileiro ressaltou que o país está vivendo “uma situaçã ode renascimento do extremismo”. “Com documento efetivamente fascista, porque nega tudo que é da democracia. Nega partido político, sindicato, organização social, imprensa livre, ou seja, é quase que fazer política no submundo, destruindo a ideia e os valores das instituições”.
De acordo com Lula quando começa a se negar a a política, “o que vem depois é sempre muito pior”. Para ele, a extrema-direita no Brasil no Brasil não tem nada de “direita ideológica”, mas tem muito de “fascismo mesmo, de negação da política, de negação dos valores, e eu penso que esse é um risco que nós começamos a ter na eleição do [Donald] Trump nos estados unidos e eu não sei onde vai parar”.
Ele ressaltou que o governo federal brasileiro enviará ao Congresso, na próxima semana, um Projeto de Lei para criar “uma certa regulamentação para evitar a disseminação da mentira por meio da internet”.
SBT News
