Apesar do campeão no ranking de causas de morte ter sido o infarto agudo do miocárdio (7,40%), as doenças respiratórias somadas é a causa mais comum. Isso por que a segunda, terceira e quarta posição no ranking são de doenças respiratórias.
A infecção por coronavírus foi a segunda que mais matou potiguares em 2022 (5,47% das mortes), seguidas pela pneumonia (4,38%) e a pneumonia bacteriana (2,78%). E ainda em quinto lugar está a “neoplasia maligna dos brônquios ou pulmões” (2,05%). Somadas estas cinco causas representam quase 1 em cada 4 mortes.
O levantamento feito pelo TCM Notícia levou em consideração pessoas nascidas no Rio Grande do Norte, e não mortes registradas no Estado. Segundo o Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM), 74,2% morreram aqui mesmo no RN.
Profissão de risco?
Quando analisadas as profissões destas pessoas, os trabalhadores rurais são maioria. Quando somados: o trabalhador volante (13,10%), o caseiro na agricultura (6,49%), o trabalhador agropecuário (1,73%) e o produtor agrícola (1,62%), estas profissões representam juntas 22,9% de todas as mortes, foram 1.881 casos. Os pedreiros e os representantes comerciais autônomos também ficam em destaque.
A assistência médica
Segundo dados do Sistema de Informação, metade dos potiguares na lista de óbito no ano passado, tinham informações sobre assistência médica. Se engana quem acha que morreu mais quem não tinha plano de saúde. 39,7% de todos os óbitos tinham plano de saúde.
SIM
O Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM), desenvolvido pelo Ministério da Saúde em 1975, é produto da unificação de mais de quarenta modelos de Declaração de Óbito utilizados ao longo dos anos, para coletar dados sobre mortalidade no país. Os dados de 2022, ainda são considerados preliminares, e pequenas alterações ainda são passíveis após revisão, ou atualização.
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