Economia

Preço da Dipirona tem variação de até 300% em Natal

Crédito: Alessandro Marques/Procon Natal

Uma pesquisa de preços realizada pelo núcleo de pesquisa do Procon Natal constatou uma diferença nos preços dos medicamentos que em certos casos chegam a mais de 300%. É o caso da Dipirona analgésico com 20 ml, cujo preço em média encontrado foi de R$ 7,85, sendo que os pesquisadores chegaram a achar o mesmo produto por R$ 2,99  em um estabelecimento e até R$ 13,39 em outro. A diferença em Reais de R$ 10,77 equivale a uma variação de 360,20%, entre o maior e menor preço pesquisado.

Pela internet o consumidor também encontra diferença no preço. A pesquisa identificou uma variação de 42,67%. De acordo com os pesquisadores, diante desses dados,  o consumidor deve exercer o poder de pesquisa, uma vez que cada rede de Farmácia ou Drogaria tem seu próprio desconto ao consumidor e certos medicamentos têm seu desconto direto do laboratório, além de determinados consumidores que possuem desconto conforme cadastro.

Já nas compras da Internet, o consumidor deve estar atento, na hora da compra, aos sites seguros e observar, no processo de pagamento,  os seus dados pessoais, lembrando também que na compra pela internet o consumidor tem o direito de arrependimento.

As planilhas contendo todos os dados de preço, média, e variação, bem como endereço dos estabelecimentos pesquisados, dentre outras informações, podem ser obtidas através do endereço eletrônico www.natal.rn.gov.br/procon/pesquisa. É permitido cópia dos dados da pesquisa, desde que seja citada a fonte: Núcleo de pesquisa Procon Natal. No entanto, é vedada a utilização deste material, integral ou parcial, para fins de anúncio publicitário comercial de qualquer espécie.

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De forma geral, os  preços dos medicamentos subiram 5,34% em Natal em relação a 2022. Os dados foram tabulados pelo Procon Natal, que percorreu 27 estabelecimentos na capital potiguar entre os dias 01 e 11 de maio, observando uma lista de marcas de laboratórios conhecidas no mercado e medicamentos genéricos. O aumento é ainda maior, 10,35%, se a opção de compra utilizada for a internet.

De acordo com o Procon Natal, o consumidor paga ainda mais caro se o mesmo remédio tiver o preço comparado entre os estabelecimentos físicos e as opções em sites. Comparando 23 medicamentos, a diferença chega a 12,45%. Do total de medicamentos pesquisados, 84% estavam mais baratos nos estabelecimentos físicos.

A pesquisa do Pocon Natal incluiu medicamentos como: Analgésico, Antialérgicos, Antibióticos, Anticonvulsivante, Antidepressivo, Antidiabético, Anti-hipertensivo, Anti-inflamatório, Antiparasitário e Contraceptivo Hormonal.

Na análise de preços, foram levados em consideração valores sem desconto oferecidos nas redes comerciais e no caso das avaliações referentes à internet, não foi considerado o preço do frete nas compras. Segundo o órgão de proteção ao consumidor, o preço dos sites agrega descontos e quantidade para determinada região. Assim como, na compra direta há a possibilidade de descontos na hora da compra no caixa.

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