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Indústria do RN mostra crescimento, mas acumulado do ano ainda é negativo

Foto: Agência Brasil/EBC

Em fevereiro, a produção industrial do Rio Grande do Norte registrou alta de 1,9% em comparação com o mesmo mês do ano anterior. A principal influência positiva sobre esse resultado veio do setor de alimentos, que teve alta de 109,5% com o aumento da produção de amendoins e castanhas de caju e do Pará, segundo os pesquisadores. No estado, o setor de alimentos representa 13,6% da produção industrial total. Esses dados fazem parte da  Pesquisa Industrial Mensal de Produção Física (PIM – PF) do IBGE, que produz indicadores de curto prazo relativos ao comportamento do produto real da indústria no Brasil e regionalmente.

Apesar da alta, este resultado não foi suficiente para superar a queda de janeiro de 2023 (-10,5%) e o acumulado do ano ainda é de queda de 4,6%. Até o momento, o Rio Grande do Norte é o sétimo estado entre os pesquisados com pior desempenho no acumulado do ano. O maior recuo registrado no país no índice é do Mato Grosso (-13,8%) e o melhor índice é o do Amazonas (10%).  Entre os estados do nordeste, apenas o Maranhão apresenta resultado positivo, de 9,2%. Nacionalmente, a variação acumulada do ano na produção física industrial está em –1,1%.

Os resultados do RN são influenciados também pelo setor da indústria de transformação, que teve alta de 6,5% em fevereiro de 2023 se comparado ao mesmo mês do ano anterior, ficando acima da média nacional e também do Nordeste, que foram de – 3,7% e – 3,0%, respectivamente. Já a indústria extrativista potiguar teve variação negativa de 13,9% no mesmo índice, bem abaixo do resultado médio nacional que ficou em 5,1%, mas acima dos –49,5% do Nordeste.

As atividades industriais específicas “Confecção de artigos de vestuários e acessórios” e “Fabricação de coque, de produtos derivados do petróleo e de biocombustíveis” tiveram queda 3,4% e 12,5%, se comparadas as taxas do mesmo mês do ano de 2022, e de 8,6% e 13,5% no acumulado do ano.

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O RN foi incluído na PIM-PF no início de 2023 e, por enquanto, não estão disponíveis dados com ajuste sazonal e da variação nos últimos 12 meses.

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