O Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi) para o estado do Rio Grande do Norte foi de -0,12% em maio deste ano, caindo 0,48 ponto percentual em relação ao mês anterior (0,36%). Entre as 27 unidades da federação pesquisadas, o RN se somou as nove que apresentaram uma queda no índice. O acumulado nos últimos doze meses foi de 7,75%, resultado um pouco acima da média nacional (6,13%), mas abaixo dos 9,36% registrados nos 12 meses anteriores. Já no acumulado do ano, a variação registrada no estado potiguar foi de 0,96%. Nacionalmente, o mesmo índice foi de 1,23%.
O custo nacional da construção, por metro quadrado, que em abril fechou em R$ 1.559,21, passou em maio para R$ 1.557,37, sendo R$ 969,70 relativos aos materiais e R$ 587,67 à mão de obra. Esses números mantém o RN como o segundo estado, do Brasil e do Nordeste, com menor índice da construção civil para a variável “custo médio da mão de obra”. No ranking nacional em relação ao menor custo total, o RN aparece na quinta posição, perdendo apenas para Alagoas (R$ 1529,66), Sergipe (R$ 1530,73), Pernambuco (R$ 1544,13) e Espírito Santo (R$ 1545, 47). Santa Catarina aparece como o estado com o maior custo, com R$ 1927,39, bem acima da média nacional que neste mês está em R$ 1699,69.
As principais variáveis pesquisadas pelo Sinapi são os preços dos insumos e os salários da mão de obra utilizados na construção civil. O preço adotado no Sinapi corresponde ao valor cobrado à vista para um insumo pesquisado, considerando-se os impostos IPI e ICMS, deduzidos os eventuais descontos por oferta ou promoção e sem incorporação de frete. O salário corresponde ao salário-hora bruto da categoria profissional, calculado com base no piso da empresa pesquisada, referente à jornada normal de trabalho de 44 horas semanais, totalizando 220 horas num mês. Salários contratados para execução de “serviços por empreitada” não são considerados.