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Reforma tributária: governistas calculam apoio de 380 parlamentares

Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado

Governistas calculam que a adesão à reforma tributária está entre 375 e 380 votos. O texto começou a ser discutido no plenário da Câmara na noite desta quarta-feira e deve ser votado nesta quinta, 06/07. Nos cálculos apresentados por fontes, pelo menos 65 parlamentares de diversos partidos ainda estariam indecisos quanto ao apoio à PEC.

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Entre os favoráveis, os governistas já contam com os votos de pelo menos 30 dos 99 deputados do PL, o partido do ex-presidente Jair Bolsonaro. A bancada vai se reunir nesta quinta-feira (6) para discutir uma posição. O encontro deve dividir os holofotes com uma reunião que já havia sido programada para dar apoio à Bolsonaro, após a decisão do Tribunal Superior Eleitoral que o tornou inelegível. Integrantes do partido afirmam que a sigla está dividida ao meio e que a tendência é que não haja punição para quem votar com o governo Lula na reforma tributária.

O presidente da Câmara, Arthur Lira, marcou o início da sessão para às 11h. Os deputados terão sete horas para discutir sobre o texto da Proposta de Emenda à Constituição da Reforma Tributária. A votação deve ocorrer às 18h. Até lá, a intenção de Lira é que os partidos se entendam e votem pela aprovação do texto.

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Divergências

Os parlamentares já planejam apresentar um requerimento para quebrar o intervalo que seria necessário entre as votações de primeiro e segundo turno da PEC. Com isso, a intenção é fazer a primeira votação nesta quinta e a segunda na sexta, a depender do termômetro do plenário durante o primeiro turno.

O projeto de lei que retoma o poder de desempate da união no Conselho de Administração de Recursos Fiscais, o Carf, pode ser votado também nesta quinta. A liberação de emendas ajudou a melhorar o ambiente e governistas afirmam que há acordo para aprovação. Em aceno à bancada ruralista, foi acertada com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, a renegociação de dívidas de cooperativas.

A intenção também é tentar votar as mudanças no arcabouço fiscal, rejeitando apenas a alteração feita para excluir do arcabouço os gastos com ciência e tecnologia. Com a rivalidade alagoana de Arthur Lira (PP/AL) e Renan Calheiros (MDB/AL), o autor da emenda, dificilmente esse ponto do texto irá passar pelo plenário da Câmara. Essa sequência de votações ainda está sendo acertada e pode sofrer modificações.

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*Com informações do SBT News

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