“Tem outras pessoas envolvidas, por trás dele. Tiveram muitas ligações confidenciais dizendo um caminho errado pra gente seguir, qual o intuito dessa pessoa?”, esse é o questionamento da mãe de Emilly Roniclesia Porto Félix, de 15 anos, que foi encontrada carbonizada na manhã de quarta-feira (19), em Patu.
Em entrevista exclusiva ao programa Patrulha da Cidade, da TV Ponta Negra, a mãe da jovem confidenciou informações envolvendo o principal suspeito do caso, Thalyson Vagner Dantas de Almeida, de 21 anos, cunhado de Emilly, como também a decepção em saber que o homem frequentava a casa da família.
“A minha maior decepção foi esse monstro dentro da minha casa, dormindo e dando consolo pra gente aqui dentro, e eu não ter desconfiado que ele era o assassino da minha própria filha”. Sobre a motivação do crime, a mãe da vítima reafirma que nunca havia desconfiado do genro.
“Sobre o motivo eu não tenho nem como dizer, porque nunca vi nada. Na minha casa ele nunca nem teve chance de conversar com ela, nunca nem vi ele falar com ela, ele matou por perversidade mesmo” A mãe de Emilly ainda confidenciou que já teve um atrito com o genro, há dois anos
“Ele é lutador, e há um tempo atrás ela foi fazer uma aula com ele. Em um determinado momento da aula ele disse: ‘molequinha me dê um beijo’. Quando ela chegou em casa e me contou, eu o confrontei e fiquei sem falar com ele por dois anos. Disseram pra eu dar uma chance, que ele tinha mudado, mas parece até que eu sentia que ele ia fazer alguma coisa de ruim com minha filha”.
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