Antônio Marcos Aparecido de Sousa, 36 anos, pai de criança encontrada enterrada em granja no município de Nísia Floresta, Região Metropolitana de Natal no dia 9 de agosto, falou com exclusividade para o repórter Rogério Fernandes, do Patrulha da Cidade, da TV Ponta Negra, na manhã desta sexta-feira (18). Ele falou sobre a morte da menina e afirmou não ter enterrado a criança no terreno do sítio onde a polícia encontrou a ossada da criança.
O que aconteceu com Eulália?
A ossada encontrada enterrada na granja era da filha mais nova de Antônio Marcos, Eulália Aparecida Dálida, que morreu em novembro de 2022, com 1 ano e dois meses. O homem, que de acordo com a polícia era o locatário da granja onde foi localizado o corpo da criança após denúncias, foi preso na quarta-feira como principal suspeito e liberado na quinta-feira (10) em audiência de custódia. O juiz entendeu que as condições formais para declaração da legalidade do flagrante não estavam presentes.
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Ao ser questionado sobre o que aconteceu com Eulália, sobre a morte da criança, o pai afirma que não residia permanentemente na granja e que ia com a frequência de duas vezes por semana. Antônio disse que a mãe das crianças morava sozinha com as crianças e que com 10 meses a bebê estava bem. Mas evitou tocar explicar como foi a morte da criança.
“Ela morreu de que forma? Quem foi que enterrou?”, perguntou Rogério Fernandes. O pai reafirmou que não morava lá e que só ia ver os filhos e brincar. “Eu não morava lá. Eu vivo aqui há 10 meses”, destacou Anônio. “Não estava lá quando ela morreu eu não estava lá”, afirmou.
Sobre o fato dela ter sido enterrada no terreno da granja ele disse que a menina não tinha sido registrada e que a mãe preferiu enterrar no lugar onde moravam.
