O ex-jogador de futebol Ronaldinho Gaúcho, fundador e sócio-proprietário da empresa 18K, faltou nesta terça-feira (22) à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga esquemas de pirâmide financeira e criptomoedas.
O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), garantiu direito ao silêncio ao ex-jogador, mas não autorizou a ausência. Dada a falta, o presidente da CPI, deputado Aureo Ribeiro (Solidariedade-RJ), reconvocou Ronaldinho para prestar depoimento como testemunha na quinta-feira (24).
Além de Ronaldinho,haviam sido convocados para falar hoje Roberto Assis Moreira, irmão e empresário do ex-atleta, e Marcelo Lara, fundador da empresa 18K Ronaldinho. Os três foram reconvocados por não comparecerem. Ribeiro afirmou que, se os convocados não forem à nova sessão, serão conduzidos coercitivamente.
“Não é pela condição de ser jogador ou não, rico ou pobre. Tratamento tem que ser isonômico. Sem mais nem menos. E o senhor Ronaldinho tem muito falar a essa CPI e ao povo brasileiro”, disse o relator da comissão, o deputado Ricardo Silva (PSD-SP). A CPI investiga esquemas de pirâmides financeiras com o uso de criptomoedas.
SBT News