O apresentador Fausto Silva, o Faustão, afirmou nesta quinta-feira (31) que está se sentindo “ótimo” e que sente “apenas uma leve dor nas costas” após passar por um transplante cardíaco no último domingo (27). Em entrevista, Faustão também disse estar abismado com a sua rápida recuperação e que, por ele, receberia alta hospitalar já na sexta-feira (1°).
“Estou me sentindo ótimo. Por mim, eu saía daqui amanhã, estou abismado com a minha recuperação. Não tenho nada para reclamar. Sinto apenas uma leve dor nas costas, é um detalhe perto de tudo que aconteceu”, afirmou o apresentador em sua primeira entrevista desde o procedimento.
Faustão também afastou qualquer rumor de que tenha recebido o transplante por questões financeiras e defendeu o SUS (Sistema Único de Saúde). “Só tenho a agradecer aos meus médicos e ao SUS. Tudo isso também é graças ao SUS. Não é porque eu tenho dinheiro que estou bem. Tudo isso que fiz também é feito no SUS, e isso precisa ser valorizado. É importante que todos se informem sobre, e essa será agora a minha missão.”, reforçou.
O apresentador está internado desde 5 de agosto no Hospital Albert Einstein, após apresentar insuficiência cardíaca. Ele precisou ser incluído na lista de espera de transplantes depois de registrar piora na força de bombeamento do órgão. No domingo (26.ago), Faustão, que estava em segundo lugar na lista, recebeu o coração com a desistência do primeiro paciente. Faustão foi operado no mesmo dia e, segundo boletim médico, está com a função cardíaca normalizada.
Questionado sobre a sensação de ter um novo coração, Faustão foi categórico: “Sinto como se o meu coração batesse ainda mais forte, é uma sensação única. Tiveram que tirar um monte de entulho de dentro de mim, e colocaram um coração novo, de um garotão de 35 anos. É algo que me faz sentir muito vivo.”, comemorou
Apesar de continuar sob observação médica, Faustão também já revelou os planos futuros e revelou qual foi o seu primeiro pensamento após acordar da cirurgia. “O meu primeiro pensamento foi: eu preciso motivar a doação de órgãos. O Brasil tem que ser o primeiro lugar do mundo. Tem que existir mais projetos.”
“Precisamos fazer alguma coisa para melhorar isso, e pensarmos nos próximos. Precisamos usar a fé na doação. Se eu não tivesse fé, não estaria vivo.”, completou.
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