Na próxima segunda-feira (4), completam-se 2000 dias do assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes – ainda sem respostas. A anistia internacional realizou um ato em frente ao Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro, para reivindicar o esclarecimento das motivações, dos mandantes e executores do crime.
A viúva de Marielle, Mônica Benício, e a mãe da vereadora, Marinete da Silva, falaram com a imprensa. “É um ato que traz essa centralidade do que é a justiça que não responde quando a gente precisa. Seguimos na luta cobrando do estado que responda quem mandou matar Marielle e Anderson e porque não há democracia no Brasil enquanto a gente não tiver essa resposta”. Agatha Arnaus, viúva de Anderson Gomes, também compareceu.
Marielle Franco foi baleada à queima-roupa no dia 14 de março de 2018. O motorista Anderson Gomes também foi atingido. Até agora, duas pessoas foram acusadas pelos homicídios: o policial militar reformado Ronnie Lessa e o ex-policial militar Élcio Queiroz.
Eles estão presos desde 2019 e aguardam julgamento pelo tribunal do júri. Em julho deste ano, o ex-bombeiro Maxwell Simões Corrêa foi preso após uma delação premiada de Élcio Queiroz e transferido para um presídio federal em Brasília.
SBT News