Cinco décadas após ser condenado injustamente por estupro, um americano de 72 anos foi inocentado nos Estados Unidos graças a um novo exame de DNA. Leonard Mack chegou a passar sete anos preso pelo crime, mas lutava para provar a sua inocência, que só veio nesta terça-feira (05).
O homem, foi preso em 1975, no estado de Nova York, suspeito de estuprar uma adolescente, e sua condenação é a mais longa a ser anulada com base em nova evidências de DNA. Ele recebeu ajuda do renomado projeto Innocence Project, cuja missão é reverter condenações injustas, muitas vezes permeadas de preconceito racial, no país.
Segundo o Innocence Project, o caso do Sr. Mack contém todos os fatores comuns que contribuem para esse tipo de condenação, como a identificação incorreta de testemunhas oculares, além do depoimento forense enganoso apresentado pelo analista forense do Estado no julgamento. No mais, o testemunho de álibis e provas serológicas da roupa íntima da vítima excluíram a possibilidade dele ser o estuprador em 1976.
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Contudo, somente agora, após uma campanha da organização, os exames de DNA que não estavam disponíveis na época dos fatos foram usados, e descartaram definitivamente qualquer participação de Leonard Mack no crime e identificaram que um agressor sexual, já condenado, era o verdadeiro estuprador. Ele inclusive confessou o crime.

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“Quero primeiramente agradecer a Deus por este dia. Em seguida, quero agradecer ao Projeto Inocência. Hoje já faz muito tempo. Perdi sete anos e meio da minha vida na prisão por um crime que não cometi e vivi com esta injustiça pairando sobre a minha cabeça durante quase 50 anos. Mudou o curso da minha vida — tudo, desde onde eu morava até meu relacionamento com minha família. Nunca perdi a esperança de que um dia seria provada minha inocência. Agora a verdade veio à tona e posso finalmente respirar. Finalmente estou livre.”, afirmou Mack em frente ao tribunal.
Fonte: SBT NEWS
