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“Nós não somos uma pirâmide financeira”, diz CEO da 123 Milhas

Foto: Reprodução

O sócio e administrador da 123 Milhas Ramiro Júlio Soares Madureira negou, no depoimento à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Câmara dos Deputados, que a empresa seja uma pirâmide financeira. “Nós somos uma agência de viagens online que vende pacotes, passagens, hotéis e que nos últimos anos embarcou mais de 18 milhões de passageiros”, acrescentou.

Na sequência, o presidente da comissão, Aureo Ribeiro (Solidariedade-RJ), questionou se a diretoria da empresa tem ciência de que a forma como se comercializou a linha Promo “a muito se assemelha com uma pirâmide, que era insustentável”.

“Esse produto, no nosso entendimento e na sua concepção e nas suas premissas, essa prestação de serviço nunca se assemelhou a uma pirâmide e, então, de forma responsável eu digo que não”, respondeu Ramiro.

Em outro momento, entretanto, após fazer os seus questionamentos, o deputado Alfredo Gaspar (União-AL) afirmou que a 123 Milhas fez um esquema de pirâmide: “Eu entrei aqui crente que iria desfazer as dúvidas. Mas eu tenho certeza absoluta, depois de tudo que o senhor respondeu, da forma agressiva de marketing, da capitação de clientes, do produto totalmente insustentável na sua empresa, dos problemas que ocorreram desde o ano passado, que os senhores fizeram uma grande pirâmide financeira. Como o Brasil é um país da impunidade, hoje o senhor está solto, milhares de vítimas estão lesadas e sonhos destruídos. Essa Casa tem que refazer essa legislação para que fatos como esse não tornem a acontecer”.

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Ainda durante a oitiva, um advogado de Ramiro citou o que “diferencia fundamentalmente o Promo de uma pirâmide”.

“A questão é muito simples e eu acho que o senhor Ramiro está tentando explicar aqui a todo tempo é que a empresa nunca precisou de novas adesões ao Promo, de novos clientes do Promo para pagar o próprio Promo. Enquanto este rodou, ou ele se pagou, ou, quando teve prejuízo, a empresa custeou, completou os custos com outras receitas dela”, iniciou o advogado.

“O Promo foi interrompido quando a empresa começou a perceber o risco de depender de novos clientes do Promo para pagar o próprio Promo. Quando a empresa percebeu que nã oconseguiria com segurança manter esse produto, é que o produto foi interrompido. Mas durante toda a história dele, e é isso que diferencia fundamentalmente o Promo de uma pirâmide, a empresa não precisou de novas adesões ao Promo”.

SBT News

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