Nove pessoas seguem desaparecidas após um ciclone extratropical atingir 79 municípios do Rio Grande do Sul. Na noite de quarta-feira (6), o governo do estado confirmou que 37 pessoas morreram em decorrência das fortes chuvas e das enchentes provocadas pelo fenômeno.
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Com a confirmação, o total de vítimas chega a 38 no Sul do país, já que Santa Catarina também registrou um óbito.
Das 37 mortes no Rio Grande do Sul, 14 ocorreram em Muçum, nove em Roca Sales, três em Lajeado, dois em Estrela, dois em Ibiraiaras, três em Cruzeiro do Sul, um em Mato Castelhano, um em Passo Fundo, um em Encantado e um em Santa Tereza.
O número de óbitos registrados em Muçum foi atualizado. Após uma revisão, a Defesa Civil atualizou para 14, ao invés dos 15 registrados inicialmente. A cidade é a que mais registra mortes em decorrência da passagem do ciclone.
O governador Eduardo Leite (PSDB) decretou estado de calamidade pública na noite de 4ª feira. A Defesa Civil contabilizou 2.319 pessoas desabrigadas e 3.575 desalojadas.
O desalojado é aquele que, durante o temporal, abandonou sua casa e se deslocou para a casa de um parente ou amigo. Já o desabrigado é a pessoa que precisa de abrigo público, devido aos danos causados ao seu imóvel.
Segundo o levantamento, 1.777 pessoas foram resgatadas. Mais de 56 mil pessoas foram afetadas pelo ciclone extratropical.
Os desfiles de 7 de setembro, nesta 5ª feira, foram suspensos em todo o estado. Segundo o governo do Rio Grande do Sul, o cancelamento visa “concentrar todos os trabalhos e atenções no atendimento às vítimas”.
*Com informações do SBT News