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RN celebra Dia dos Mártires de Cunhaú e Uruaçu. Conheça a história dos santos potiguares

Foto: Cacilda Medeiros

O estado do Rio Grande do Norte celebra nesta terça-feira (3) mais uma festa dos Mártires de Cunhaú e Uruaçu. Os mártires André de Soveral, Ambrósio Francisco Ferro, Mateus Moreira e companheiros leigos foram declarados santos pelo Papa Francisco em outubro de 2017.

Os massacres de Cunhaú e Uruaçu que resultaram na morte de 30 pessoas todas ligadas a religião católica é um capítulo importante da história do estado. Os mártires se tornaram os primeiros santos potiguares. Essa fase histórica do RN está relacionada à presença dos holandeses no Nordeste como um todo.

Os massacres ocorridos no estado entre julho e outubro de 1645, durante a ocupação do Nordeste do Brasil pelos holandeses apresenta diversos significados para a história do Rio Grande do Norte, de acordo com o professor de História, Lindemberg Araújo.

Quem foi o alemão Jacob Rabbi no massacre de Cunhaú e Uruaçu

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O professor Lindemberg Araújo explica que na época do massacre, o Brasil era um território colonial que estava em disputa e, como tal, fazia com que os diversos grupos que compunham aquela sociedade ainda pouco complexa fizessem suas escolhas, se posicionassem ante os conflitos. “Ou seja, os colonizadores tinham lado, os indígenas que haviam perdido suas terras para àqueles também fizeram sua escola. No caso dos índios janduís, pelos relatos, estavam do lado dos holandeses. Portanto, não é crível que os colonos de Cunhaú e Uruaçu não tenham se rebelado contra os invasores e tenham aceitado a morte apenas em função da manutenção da fé católica. Tampouco é razoável acreditar que o intelectual e poliglota alemão Jacob Rabbi tenha agido tão somente em função da expansão da fé calvinista entre os colonizadores. Essa não foi a prática dos holandeses geral dos holandeses no Nordeste durante o período de ocupação”, esclareceu.

Jacob Rabbi é descrito por historiadores como Câmara Cascudo e Olavo de Medeiros como um sanguinário judeu alemão que, junto com os “bárbaros” índios janduís atentaram contra a fé católica, profanando templos religiosos, dias santos e arrancando corações de padres e leigos em plena elevação da hóstia consagrada.

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