Ao menos 200 mil palestinos deixaram suas casas e comunidades tentando escapar das consequências da contraofensiva de Israel contra o grupo Hamas na Faixa de Gaza, no Oriente Médio.
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“A maioria deles está abrigada em escolas da Unrwa [Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina no Próximo Oriente]”, afirmou a coordenadora humanitária para o território palestino ocupado, Lynn Hastings. Segundo Lynn, “a magnitude das hostilidades em curso levou a graves consequências humanitárias”. “Casas, escolas, instalações médicas e outras infraestruturas foram danificadas e destruídas”. Lynn Hastings conta que pelo menos duas escolas da Unrwa foram danificadas por ataques aéreos, “e o número de pessoas afetadas deve aumentar.”
“As Nações Unidas e os seus parceiros humanitários no território palestino ocupado estão trabalhando para satisfazer necessidades urgentes, em particular abrigo, em circunstâncias perigosas. Contudo, o acesso do pessoal humanitário e o fornecimento a Gaza foi cortado, enquanto a intensidade das hostilidades está limitando a capacidade do pessoal para prestar ajuda”, acrescentou Lynn, demandando às partes envolvidas no conflito que respeitem e cumpram o direito humanitário internacional.
As autoridades israelitas afirmam já ter registrado mais de 900 mortos e 2,7 mil feridos pela ofensiva do Hamas. No sábado, grupos armados infiltraram-se em Israel, por terra, matando e fazendo civis e militares israelitas de reféns enquanto, simultaneamente, bombardeavam o território israelense. Em resposta, o governo de Israel declarou guerra e passou atacar Gaza, uma das regiões mais densamente povoadas do mundo. Segundo o Hamas, ao menos 680 palestinos já morreram e 3.700 foram feridos pela contraofensiva israelense. Os números, contudo, seguem sendo atualizados a todo instante, dos dois lados.
*Com informações da Agência Brasil