O berço do comércio potiguar celebra 112 anos nesta segunda-feira (23). Tanta longevidade e em pura atividade nos leva a refletir: mas afinal, o quê que o Alecrim tem?
O Alecrim segue “de braços abertos” para a freguesia. O quê que o Alecrim tem? Tem de tudo! De grãos para as galinhas da granja, ao adorno que a noiva irá utilizar em seu dia especial. Seria esse o motivo do seu sucesso, afinal?
É justamente a diversidade, além do “preço baixo”, que leva a assistente social Aurélia Medeiros, a escolher o Alecrim como referência para suas compras. “O Alecrim tem diversidade, você encontra tudo que precisa, com preços que atende a todos. Não há centro comercial que supere o Alecrim. Se não encontrar no Google, encontra no Alecrim. Está na minha história, nasci lá, onde hoje é a Iskisita. Sempre foi um lugar peculiar”, diz Aurélia.
Para além da atividade econômica, o tradicional bairro da Zona Leste tem aspectos culturais e históricos importantes para a cidade, sediando um time de futebol, escola de samba, entre outras entidades.
O bairro abriga ainda o primeiro cemitério público do Rio Grande do Norte, fundado em 1856 e tombado como patrimônio histórico de Natal em 2011.
É no Alecrim, também, que acontece aos sábados, faça chuva ou faça sol, a maior feira livre do Rio Grande do Norte, a centenária Feira do Alecrim, considerada patrimônio cultural imaterial do estado.
Calculando tudo isso, é fácil achar a resposta para a questão: o quê que o Alecrim tem? Afinal, como disse a assistente social Aurélia, “Se não encontrar no Google, encontra no Alecrim”.