Patrulha da Cidade

“Eu pensei que tudo estava perdido, mas não estava porque eu não fiz”, diz homem ao deixar presídio após laudo do ITEP

Foto: Diassis Oliveira/Divulgação

Depois de cinco dias preso, José Marcos de Oliveira, deixou o Presídio de Parnamirim, na Região Metropolitana de Natal (RN), na manhã desta quarta-feira (15). A libertação veio depois que laudo realizado pelo ITEP deu negativo comprovando que ele não teria cometido abuso contra bebê dentro do Hospital Universitário Onofre Lopes, em Natal no último fim de semana. Em entrevista à repórter Diassis Oliveira para o Patrulha da Cidade, da TV Ponta Negra, ele relatou a angústia vivida nesses dias de prisão. “Eu pensei que tudo estava perdido, mas não estava porque eu não fiz. Quase fizeram eu perder minha família. Eu não sou louco de fazer uma barbaridade dessas”, disse Marcos ao deixar presídio após laudo do ITEP.

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O vigilante José Marcos de Oliveira, de 51 anos, e a esposa dele, Luciana Silva Pinho, viram a vida da família se transformar do dia para a noite desde a sexta-feira (10), quando foi feita a denúncia sobre suposto abuso contra um bebê de 10 meses dentro da pediatria do Huol/Ebserh. O vigilante acompanha o filho que tem problemas de saúde e está internado na mesma ala. Marcos foi preso pela Polícia Militar do Rio Grande do Norte, após o chamado do hospital e levado ao plantão de Atendimento a Grupos de Vulneráveis da Polícia Civil.

Foto: Diassis Oliveira/TV Ponta Negra

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Marcos afirmou que a todo tempo falava sobre a sua inocência em relação às acusações e disse que jamais pensou em passar por toda essa situação. Luciana Silva, esposa de Marcos, contestou a todo tempo as acusações contra ele.

Na segunda-feira (13) foi divulgado laudo do Instituto Técnico e Científico de Perícia (ITEP-RN) confirmando que deu negativo para esperma a amostra de fluido coletada do bebê no HUOL no último fim de semana. “Os peritos ficaram mais de 12 horas analisando o material”, segundo informações da assessoria do órgão. O resultado foi divulgado na segunda-feira (13). O hospital divulgou nota na terça-feira (14) afirmando que a investigação estava responsabilidade exclusiva da Polícia Civil.

 

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