A Secretaria da Administração Penitenciária (SEAP), por meio da Polícia Penal, realizou nesta terça-feira (29) a Operação Fort Knox em sete estabelecimentos prisionais do Estado. Coordenada pelo Departamento de Operações Táticas (DOT), a ação é um reforço a rotina de segurança dos presídios, visando o combate a atividades criminosas e a prevenção de fugas.
A operação contou com a participação de 121 operadores de segurança das Polícias Penal, Civil e Federal, além dos Bombeiros. A SEAP mobilizou os policiais de plantão nas unidades, o Grupo de Operações Especiais (GOE), o Grupo Penitenciário de Operações com Cães (GPOC) e o Grupo de Escolta Penal (GEP). Foram empregados oito cães policiais nas revistas. A ação promoveu a integração entre as Forças de Segurança do Estado
A revista minuciosa e estrutural ocorreu de forma simultânea na Penitenciária Estadual de Alcaçuz e na Penitenciária Estadual Rogério Coutinho Madruga, ambas em Nísia Floresta, na Cadeia Pública de Ceará-Mirim, na Penitenciária Estadual do Seridó, no Complexo Agrícola Doutor Mário Negócio, na Cadeia Pública de Caraúbas e no Complexo Penal Regional de Pau dos Ferros.
Celas foram revistadas, com ênfase nos detalhes. Foram verificados colchões, roupas, sandálias, grades, cadeados, paredes, ralos e pias. Nenhum dano estrutural foi identificado. Os policias penais revistaram as celas onde estão custodiados 1.009 pessoas privadas de liberdade. Nenhuma irregularidade foi detectada, o que confirma a eficiência da rotina de segurança dos estabelecimentos prisionais. Todas as unidades contam com equipamentos de bodyscam (raio-x corporal). A ação se estenderá de acordo com cronograma definido pela SEAP.
Fort Knox é uma pequena cidade americana e base do exército dos Estados Unidos. Lá, está sediado o US Bullion Depository, considerado o banco mais inexpugnável (impossível se apoderar pela força) do mundo.