Uma operação conjunta envolvendo Ministério Público, Polícia Civil e Polícia Militar resultou no resgate de 38 pessoas que estavam sendo submetidas a condições desumanas em um centro de tratamento para dependentes químicos, localizado na área rural de Extremoz.
A ação foi desencadeada após uma denúncia que acusava o local de praticar diversos abusos, incluindo maus-tratos, cárcere privado, agressões físicas, falta de alimentação adequada, utilização de aparelhos de choque para disciplina dos internos, superlotação e administração forçada de medicamentos.
As autoridades chegaram ao local após uma investigação minuciosa, que revelou um cenário de violações dos direitos humanos. Os resgatados eram mantidos em condições precárias, com relatos de privação de liberdade, agressões físicas, e até mesmo o uso de dispositivos de choque como forma de controle e disciplina.