A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) decidiu manter a bandeira verde na cobrança das contas de energia elétrica de janeiro, sendo assim, não haverá cobrança extra nas contas de luz no primeiro mês de 2024.
A agência explicou que a geração de energia está em condições favoráveis, o que permite manter a bandeira verde desde abril de 2022. Antes disso, o país passou por um período de escassez hídrica, que durou de setembro de 2021 até abril do ano passado. As informações são da Agência Brasil.
A agência explicou que a geração de energia está em condições favoráveis, o que permite manter a bandeira verde desde abril de 2022. Antes disso, o país passou por um período de escassez hídrica, que durou de setembro de 2021 até abril do ano passado. As informações são da Agência Brasil.
Conta mais cara do mundo
Em 2023, o brasileiro deve pagar cerca de R$ 10 bilhões ao mês a mais na conta de luz apenas para custear tributos e subsídios, de acordo com a Abrace Energia, a associação que representa grandes consumidores de energia. Com isso, o país tem o maior custo residencial de energia elétrica do mundo, com relação à renda per capita, entre 34 países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).
Para 2024, a entidade estima um aumento no valor da tarifa entre 6,58% e 10,41%, causado principalmente pelas altas temperaturas e pela possibilidade de falta de chuvas volumosas. O valor da conta dependerá também do crescimento dos custos das politicas públicas de subsídios.
Entenda
As bandeiras tarifárias são divididas em níveis e refletem os custos variáveis da geração de energia elétrica no país. Elas variam conforme as condições para a geração de energia para casas, estabelecimentos e indústria. Veja como são calculados os custos extras de cada bandeira:
Bandeira verde: sem cobrança adicional
Bandeira amarela: R$ 2,989 a cada 100 quilowatts-hora (kWh)
Bandeira vermelha: R$ 9,795 a cada 100 quilowatts-hora (kWh)
Bandeira de escassez hídrica: R$ 14,20 a cada 100 quilowatts-hora (kWh)