O casal Clayton e Carrie Law sacaram, no final de dezembro, cerca de R$ 20 mil (US$ 4.000) para darem início à reforma da casa onde moram, em Pittsburgh, estado da Pensilvânia, nos EUA. Ao chegarem do banco, deixaram o dinheiro em um envelope, sobre um balcão da residência. Clayton disse que saiu do cômodo por instantes, para cuidar de alguns afazeres e, quando voltou, Cecil, o cachorro do casal, estava parado “sobre uma pilha de dinheiro picotado”, segundo narrou à NBC News.
À noite, Clayton e Carrie escutaram o cão vomitando na sala. Cecil havia regurgitado algumas notas de 50 e 100 dólares esmigalhadas pela mastigação.
Enquanto Cecil dormia, os Laws correram para ligar para o veterinário, que felizmente disse que o cão de 45 kg provavelmente passaria o dinheiro sem incidentes.
Foi então que o casal decidiu salvar o que podia.
Durante três dias, o casal foi recuperando nacos de dinheiro ingeridos pelo cachorro e expelidos nas fezes. Segundo Clayton, os pedaços eram higienizados e colocados sobre uma mesa, para que pudessem ser unidos e “colados novamente”.
Como os bancos americanos só aceitam trocar cédulas de dinheiro danificadas com até 50% da estrutura preservada, o casal conseguiu recuperar R$ 17,2 mil (US$ 3.550) dos R$ 20 mil (US$ 4.000) destruídos pelo doodle (como os americanos chamam os cães mestiços de poodle com outras raças indefinidas), de aproximadamente 45 quilos.
O banco explicou que devolveria as notas que haviam sido coladas com fita adesiva, com os números de série completos visíveis na frente e no verso, acrescentou Carrie. O Bureau of Engraving and Printing também exige que pelo menos 50% de cada nota seja identificável.
O banco foi muito gentil com o caso. Os funcionários disseram que isso acontece bastante, porque o dinheiro capta muitos aromas, especialmente se for usado na indústria alimentícia.