A alteração no valor da conta de luz em muitos estados brasileiros, em 2024, deve ultrapassar a taxa de inflação. Pelos cálculos da Associação dos Grandes Consumidores de Energia (Abrace), a alta poderá chegar a 20%, mesmo com as hidrelétricas bem abastecidas.
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A expectativa é de que em todo o país as contas subam com diferentes índices, dependendo da empresa distribuidora. Em Goiás, por exemplo, o aumento pode chegar a 20%. E não é porque a produção de energia encareceu. O problema é outro. A estimativa é da Abrace, que aponta: no Rio de Janeiro, a conta pode aumentar 1,34%; na Bahia, quase 2%; em Minas Gerais, 15,65%. No Paraná, quase 7%, e em São Paulo, 9%.
Os reservatórios das hidrelétricas estão abastecidos, reduzindo a necessidade de acionamento das termelétricas, movidas a combustíveis fósseis, gás e carvão, mas na crise hídrica de 2020 e 2021, o uso de energia dessas usinas gerou um custo que repercute até hoje. A conta também é impactada pela distribuição de subsídios, que este ano devem chegar a R$ 35 bilhões. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), responsável por autorizar os reajustes na conta de luz, informou que ainda não tem projeções de tarifas para este ano.
