“A vida da minha mãe foi ceifada por um cara que não aceitava o fim do relacionamento, não tem nada a ver com a profissão dela”. Estas são as palavras de Ronald Teixeira, filho da advogada criminalista Andréia da Silva Teixeira, 44 anos, assassinada na madrugada desta quarta-feira (28), dentro do condomínio onde morava em Nova Parnamirim, Parnamirim, Região Metropolitana de Natal (RN). O namorado da advogada, Lenivaldo César de Castro, 52 anos, que estava com ela, por volta de 00h41, também foi morto a tiros.
A Polícia Civil investiga a suspeita de crime passional. O filho da advogada falou em entrevista exclusiva ao repórter Val Lima, do Patrulha da Cidade, da TV Ponta Negra, que o relacionamento da mãe com o ex-companheiro era conturbado e que ela vinha se sentindo ameaçada. “Nossa estratégia era se mudar, porque ela estava se sentindo ameaçada. O relacionamento deles era conturbado. Ele tinha o controle do portão e insistia em ir ao condomínio, inclusive sem ele falar nada ou com poucas palavras, minha mãe já se sentia ameaçada por ele”, explicou Ronald.
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De acordo com a OAB, segundo as informações repassadas pela polícia, não há indícios do crime ter relação com a atuação profissional da advogada. Mas a Seccional potiguar informou que quando soube do caso, acionou o Plantão de Defesa das Prerrogativas e afirma que está acompanhando a situação.
Andréia Teixeira é a segunda advogada morta em menos de 30 dias no estado. No fim de janeiro, a advogada Brenda Oliveira, 26 anos, foi executada a tiros junto com o cliente dela após saírem de uma delegacia.