As buscas pelos dois fugitivos da Penitenciária Federal de Mossoró, Rogério da Silva Mendonça e Deibson Cabral Nascimento, chegam ao 30º dia nesta quinta-feira (14). Até o momento, seis pessoas foram presas por por suspeita de facilitar a fuga dos criminosos.
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, afirmou na quarta-feira (13), que há indícios fortes de que os fugitivos ainda se encontram na região de Mossoró. “Há fortes indícios que ainda se encontram na região. O fato positivo é que não conseguiram escapar do perímetro original [que foi delimitado].”, disse, após se reunir com as forças de segurança em Mossoró.
“Temos aproximadamente 500 pessoas envolvidas nas buscas pelos fugitivos. Nossos esforços e energia também para a proteção da população local, até para que ela nos informe o paradeiro dos dois fugitivos. Não podemos deixar a população desamparada, o que justifica o número de agentes que temos aqui”, afirmou ele, que esteve pessoalmente na região acompanhar como está sendo realizada a operação.
O que se sabe:
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Prisões
Os investigadores já prenderam seis pessoas por suspeita de facilitar a fuga dos criminosos. O último detido pelos investigadores, na sexta-feira (8), foi um homem de Fortaleza, capital do Ceará. A PF não especificou qual seria a ajuda que o suspeito teria dado aos detentos.
Além do fornecimento de dois veículos, que foram apreendidos, o irmão de um dos fugitivos foi detido e o dono do sítio, em Baraúna (RN), em que eles se esconderam por oito dias, também acabou preso.
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Recompensa
A Polícia Federal está oferecendo uma recompensa no valor de R$ 15 mil para quem fornecer informações que possam auxiliar na captura dos detentos. Qualquer informação pode ser encaminhada através do telefone (84) 98132-6057, pelo disque denúncia 181, ou então, através do e-mail disquedenuncia181@defesasocial.rn.gov.br.
Foto: Divulgação
Pistas
Roupas, utensílios, comidas e dois carros são algumas das pistas que a força-tarefa reuniu ao longo dos 30 dias de caçada. O esconderijo descoberto em Baraúna, onde passaram oito dias, está na direção da divisa do Ceará, para onde a Polícia Federal acredita que eles fugiriam.
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De acordo com os investigadores, os criminosos deixaram vestígios que foram recolhidos e estão com a perícia. Entre eles, um facão, lonas, embalagens de comida e registros de imagens dos esconderijos cavados na terra, que seriam usados para atrapalhar o rastreamento aéreo por calor feito pelas polícias, com drones e helicópteros.
Possíveis disfarces
A Polícia Federal divulgou simulações que mostram as possíveis aparências e disfarces da dupla.
Foto: Reprodução
A fuga
Rogério e Deibson fugiram da Penitenciária Federal de Mossoró, no dia 14 de fevereiro. Essa foi a primeira fuga do sistema prisional federal, que começou a funcionar em 2006. São cinco unidades de segurança máxima em funcionamento no país: Mossoró (RN), Brasília (DF), Catanduvas (PR), Campo Grande (MS) e Porto Velho (RO).
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