A Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen) informou, neste sábado (16), que 14 presos de Penitenciárias Federais foram transferidos nos dois últimos dias. O rodízio, segundo o órgão, é para garantir o enfraquecimento dos líderes do crime organizado. A medida foi executada pela Diretoria do Sistema Penitenciário Federal (DISPF), responsável pela custódia de presos, condenados ou provisórios, de alta periculosidade.
“O remanejamento de presos no âmbito do Sistema Penitenciário Federal é medida importante para seu perfeito funcionamento, pois visa impedir articulações das organizações criminosas dentro dos estabelecimentos, além de dificultar e enfraquecer possíveis vínculos nas regiões onde se encontram as Penitenciárias Federais”, declarou a Sennapen, em nota.
As mudanças, segundo o órgão, são parte da rotina dos presídios. “É importante salientar que a movimentação dos internos é parte da rotina das unidades e, por questões de segurança, a Senappen não informa a localização dos presos, nem detalhes dessas operações”, esclareceu.
Parte do rodízio ocorreu na data em que a fuga de Deibson Cabral Nascimento e Rogério da Silva Mendonça do Presídio Federal de Mossoró (RN) completou um mês, na quinta-feira (14). Integrantes da força-tarefa criada para a caçada aos dois criminosos acreditam estar próximos da localização. Essa foi a primeira fuga do sistema prisional federal, que começou a funcionar em 2006.
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O remanejamento de presos é feito periodicamente entre as cinco unidades federais, localizadas em Mossoró (RN), Brasília (DF), Catanduvas (PR), Campo Grande (MS) e Porto Velho (RO). O rodízio anterior, também realizado em março, movimentou Fernandinho Beira-Mar e outros 22 detentos de Mossoró para Catanduvas.
Com informações do SBT News