Saúde

Brasil ultrapassa 3 milhões de casos prováveis de dengue

Foto: Pixabay/ Reprodução

Em 2024, o Brasil superou a marca de 3 milhões de casos suspeitos de dengue. Segundo informações divulgadas pelo Ministério da Saúde, até a madrugada desta quinta-feira (11), foram registradas 3.062.181 infecções, representando o maior número de casos dos últimos 20 anos. Minas Gerais permanece como o estado com o maior número de ocorrências, contabilizando mais de 971,3 mil casos.

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Quanto às fatalidades decorrentes da doença, o Ministério da Saúde confirmou 1.256 óbitos, enquanto outros 1.857 estão sob investigação. Essa é a maior quantidade de mortes confirmadas desde o início da série histórica, em 2000, ultrapassando o recorde anterior registrado em 2023, com 1.094 mortes.

Até o momento, foram emitidos 407 decretos municipais e 11 estaduais de emergência devido à dengue, autorizando a implementação de medidas administrativas para combater a propagação da doença, como a compra de insumos e materiais. Recentemente, São Paulo tornou-se o estado mais recente a decretar situação de emergência em saúde pública devido à dengue.

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Na atual semana, a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente do Ministério da Saúde, Ethel Maciel, destacou que a maioria das regiões do Brasil está enfrentando uma redução na incidência de dengue. No total, 13 estados estão em estabilidade e nove apresentam queda, enquanto Alagoas, Bahia, Maranhão, Pernambuco e Sergipe registram aumento de casos.

Apesar da aparente estabilidade, Ethel ressaltou a importância da cautela. “Este é um momento que ainda exige vigilância. É fundamental que as pessoas continuem reservando 10 minutos para combater a dengue, buscando possíveis focos do mosquito. Além disso, é crucial que, nos municípios onde as vacinas estão disponíveis, os responsáveis levem as crianças para se proteger”, afirmou.

A dengue é uma doença febril causada pelo vírus dengue (DENV), transmitida pela picada do mosquito Aedes aegypti fêmea. A prevalência da doença tende a ser mais elevada durante o verão, quando há maior incidência de chuvas, facilitando a proliferação do mosquito em recipientes como galões e tonéis, que acumulam água parada.

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