“O que está havendo comigo e com diversas pessoas do Brasil é censura”. O publicitário Rafael Moreno foi um dos alvos da 26ª fase da Operação Lesa Pátria, que aconteceu na manhã desta terça-feira (16) no Rio Grande do Norte e mais 7 estados. Ao todo, foram expedidos 18 mandados judiciais de busca e apreensão, expedidos pelo Supremo Tribunal.
Leia também:
PF cumpre mandado de Fase da Operação Lesa Pátria no RN e mais 7 estados
Segundo o publicitário, a Polícia Federal apreendeu um aparelho de celular. Rafael é apontado como uma das pessoas que financiaram, fomentaram e promoveram os fatos ocorridos em 8 de janeiro 2023, em Brasília (DF), quando o Palácio do Planalto, o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal foram invadidos por indivíduos que promoveram violência e dano generalizado contra os imóveis, móveis e objetos daquelas Instituições.
Ele nega que tenha fomentado os atos de 8 de janeiro de 2023. “Nunca promovi atos de vandalismo, assim como não estive presente no 8 de janeiro. Não participei e não participarei nunca de nenhuma manifestação em que há depredação de patrimônios públicos”, afirma.
Casado, ele e a esposa se consideram conservadores monarquistas. Ele comenta também que participou dos acampamentos montados por apoiadores do ex-presidente Bolsonaro em frente aos quartéis do Exército em todo o Brasil, reivindicando intervenção militar e reversão do resultado das eleições. “Participei e ajudei, assim como outras manifestações que considero pacíficas”, relatou.
“Não participei. Não fomentei o 8 de janeiro. Me considero inocente. Sou um homem trabalhador, tenho residência fixa. Não sou criminoso. O que eu publico é minha opinião pessoal. Sou contra calúnia e difamação, isso, sim, são crimes que precisam ser combatidos. Agora, o que está havendo comigo e com diversas pessoas do Brasil é censura”, desabafou.
Veja um trecho da entrevista que Rafael concedeu ao Patrulha da Cidade:
Ver essa foto no Instagram