O governo federal espera chegar a um acordo e acabar com a greve de professores e servidores de universidades federais na sexta-feira (19). Na data, representantes do governo se reunirão com os sindicatos para tratar das demandas da categoria, que reivindica, sobretudo, reestruturação de carreira e recomposição salarial.
Em audiência na Câmara, na terça-feira (16), o ministro da Educação, Camilo Santana afirmou que o governo está buscando recursos adicionais para negociar com os professores e servidores. O mesmo foi dito por Gregório Durlo Grisa, secretário-executivo-adjunto do Ministério da Educação, que também garantiu a reestruturação de carreira.
“De preferência neste ano, de preferência com acordo assinado o quanto antes, para que o Parlamento receba o projeto e consiga, na agilidade que for possível, encaminhar alteração da lei das carreiras técnico-administrativas”, afirmou o secretário. Segundo ele, a ideia do governo é “sentar com os servidores” e detalhar cada item, simulando as possibilidades impossibilidades.
A greve nacional de universidades federais começou na segunda-feira (15). A paralisação se soma ao movimento iniciado por servidores técnico-administrativos em educação em 11 de março, que também pedem reajuste salarial. No caso dos docentes, o pedido é de reajuste de 22,71%, dividido em três parcelas de 7,06% em 2024, 2025 e 2026.