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Amor e fé: conheça a história de superação de Amanda, mãe de 3 três filhos

Foto: Cedida
“A mãe acorda e faz o que precisa ser feito, não o que ela quer fazer na hora que ela quer fazer. Ela faz por amor e cuidado com seus pequenos e dependentes, mas só ela sabe o quanto ela também precisa de cuidados. E assim a vida vai acontecendo todos os dias”. O relato é de Amanda Rifausto, 32 anos, mãe de Naamã, de 2 anos e 11 meses, Elisa, de 1 ano e grávida do terceiro filho, José Ravi. Em conversa com o Ponta Negra News, ela abriu o coração sobre os desafios da maternidade e sobre a experiência com o primogênito, que nasceu com apenas 27 semanas de gestação.
A descoberta da primeira gravidez foi um momento especial na vida de Amanda, casada com o odontologista João Lucas há cinco anos. O que o casal não esperava, era que a gestação seria cercada por momentos difíceis e em meio a uma pandemia. Em 2020, quando o mundo enfrentava a crise do Coronavírus, Amanda descobriu que estava grávida de Naamã.
“Fui mãe aos 29 anos e a expectativa era as melhores. O que não esperávamos é que seria uma gestação bem difícil e em meio a pandemia. Com 23 semanas descobrimos que eu estava com placenta prévia na primeira gestação, uma patologia de placenta que me deixou sem fazer absolutamente nada, apenas deitada com oito episódios de hemorragias graves e idas e vindas ao hospital. Aquilo que era para ser 40 semanas se tornou 27. Depois de uma hemorragia irreversível, decidiram intervir e interromper a gestação. E assim nosso milagre nasceu”, relata.

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Naamã nasceu com 33 cm 950g. Amanda conta que sua fé foi o maior suporte para conduzi-la no momento mais difícil da sua vida. Receber alta do hospital, mas precisar deixar o pequeno Naamã internado na UTI neonatal não foi fácil para ela e para o seu marido.  “Eu confesso que foi a pior sensação, um turbilhão de sentimentos, sonhos e expectativas frustradas. Mas tudo era necessário. A luta tinha começado. Todos os dias eu precisava ir para maternidade alimentar meu filho que ainda tomava leite materno por sonda e, aos poucos, ia sendo estimulado a mamar”, conta.

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Amanda lembra que o caminho até a maternidade era sempre difícil, diante do medo de receber uma má notícia sobre o estado de saúde de Naamã. E, de fato, houve episódios de apneia, saturação baixa, infecção generalizada e síndrome da angústia respiratória. “Mas as orações e a confiança em Deus não nos abandonou”, afirma.

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Após 63 dias de internação, Naamã recebeu alta e pôde ir para casa com os papais. “Sem acreditar, chegamos em casa com nosso bebê nos braços. Agora sim, estávamos completos! Mas os cuidados eram dobrados sem poder contar com muitas pessoas pelo fato da prematuridade e em meio a pandemia. Éramos eu, o bebê e o papai”, recorda.

Mais um bebê a caminho

Quando Naamã completou um aninho, o casal descobriu que Elisa estava a caminho. A gestação foi tranquila e sem intercorrências, mas uma hemorragia pós-parto trouxe mais um momento em que fé precisou ser suporte na vida de Amanda. “Mais uma vez a mão do senhor interviu e me permitiu voltar para casa e cuidar daqueles que ele me confiou”, diz. “Meu bebê mais velho tinha apenas 1 e 9 meses, precisava de muitos cuidados e a recém-nascida ainda mais, agora éramos quatro”, conta a mamãe Amanda.

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Papais outra vez!

Quando Elisa completou cinco meses, o casal descobriu que José Ravi estava a caminho. Foi mais um inicio e gestação difícil.

“Tive descolamento ovular que também me deixou 6 semanas de repouso. As lembranças e a sensação da primeira gestação voltaram a me amedrontar, mas Deus permitiu que José ficasse conosco, mesmo diante de um repouso quase impossível com dois bebês, mãe, dona de casa e quando dá empreendedora”, detalha. Amanda tem uma lojinha virtual chamada Entre Nós. Ela trabalha com artesanato feito a mão e produz sousplats, bolsas, cachepô, cestos, chaveiros, ecopads, porta copos e arco em macramê.

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Desafios da maternidade

A maternidade é cercada por desafios e quando se trata de uma mãe de dois bebês com menos de 3 anos e quando se tem mais um a caminho, então, ele é maior ainda! Para ela, as noites mal dormidas, a falta de uma rede de apoio e ainda a necessidade de dar aos filhos a atenção que precisam estão no topo da lista dos desafios.

“A mãe acorda e faz o que precisa ser feito, não o que ela quer fazer na hora que ela quer fazer. Ela faz por amor e cuidado com seus pequenos e dependentes, mas só ela sabe o quanto ela também precisa de cuidados. E assim a vida vai acontecendo todos os dias”, considera.

Família completa

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Amanda enfatiza que cada um dos seus filhos foram planejados por ela, pelo marido e por Deus. “Hoje nos sentimos completos com os nossos três bebês que não foram “um acidente”. Todos foram pensados e estavam nos planos de Deus. Nosso desejo é que eles vivam para ser cidadãos que glorifiquem a Deus na sociedade. Todos somos dependentes de alguém e precisamos uns dos outros. Nós também dependermos principalmente do amor, bondade e misericórdia do Senhor que até aqui nos sustentou com seu imenso cuidado e, apesar dos desafios, nada nos faltou”, considera.

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