Enquanto o Rio Grande do Sul enfrenta a maior tragédia climática de sua história, a preocupação na outra ponta do país é com a falta de chuva. No Amazonas, as autoridades já trabalham para prevenir os impactos de um novo período de seca severa.
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Além do Amazonas, os rios Solimões, Madeira e Negro também atingiram marcas negativas recordes em 2023. A lembrança daqueles dias difíceis, que pareciam ter ficado para trás, volta a assustar Diana Vasconcelos. Às margens do lago, seu restaurante é a principal fonte de renda da família. “A gente foi bastante afetado, porque a gente sobrevive daqui, das vendas e se os clientes não vierem não tem como se auto sustentar,” diz a empresária.
Medições diárias mostram que o nível do rio Negro está dois metros abaixo do esperado para essa época. Em anos anteriores, toda essa área de várzea, no município de Iranduba, região metropolitana de Manaus, já estaria alagada. O coronel Máximo, secretário executivo da Defesa Civil do Amazonas, destaca que desde janeiro têm sido realizadas reuniões preparatórias.
