A startup EVIS, integrante do programa de pré-incubação do Parque Tecnológico Metrópole Digital (Metrópole Parque), do Instituto Metrópole Digital (IMD/UFRN), foi selecionada para participar do programa de aceleração cruzada e de internacionalização Brasilesia. A iniciativa, que promove a colaboração entre Brasil e Polônia, seleciona apenas seis startups brasileiras anualmente.
Com duração de seis meses, o programa é conduzido inteiramente em inglês e oferece mentorias, workshops e palestras com experts do mercado internacional. Durante esse período, as startups brasileiras terão a oportunidade de ajustar seus modelos de negócio ao estilo europeu.
O programa inclui ainda um soft-landing, oferecendo incentivos fiscais, auxílio administrativo com documentação, cartas de apresentação para negociações e apoio no estabelecimento da empresa na Polônia, ao final do programa.
Luís Carlos Alípio, CEO da EVIS, comentou sobre a oportunidade: “as expectativas para um match com o mercado internacional são as mais altas possíveis, uma vez que o ecossistema local se mostrou muito interessado e aberto à chegada de uma startup que proporciona experiências virtuais imersivas na Saúde”.
Ele também destacou os desafios e adaptações necessárias para a atuação da EVIS no novo país: “ao iniciarmos o programa, nos deparamos com problemas e dores diferentes dos que resolvemos no Brasil. Então a EVIS está passando por uma repaginada em suas soluções para atender ao mercado europeu”.
100% potiguar
Quando a EVIS foi criada, seu propósito era melhorar o sistema de Saúde do Brasil e reduzir o risco de erros em procedimentos em pacientes. “Não imaginávamos nunca que esse propósito ajudaria pessoas de outros lugares do mundo. Para nós, levar nossa solução 100% potiguar a outras terras é algo impactante e cheio de significado. São raízes nordestinas crescendo e multiplicando o que temos de melhor para o mundo”, conta Alípio.
Atualmente, a EVIS trabalha com soluções de software com potencial de simular, em formato de games, processos em Saúde, como cirurgias e consultas. Por meio de óculos de realidade virtual, estudantes e profissionais podem praticar atividades de atendimentos reais, sejam eles clínicos ou cirúrgicos.
