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“Jamais será fácil”, diz sobrinha de vítima de acidente aéreo em Vinhedo-SP

Foto: Reprodução/YouTube TV Ponta Negra

“Jamais será fácil lidar com isso. Obviamente, isso pegou todos os familiares das 61 vítimas de surpresa. A dor que a gente sente é muito parecida com a dos demais”. O desabafo é de Renata Thé Maia, sobrinha de Constantino Thé Maia, que está entre as vítimas do acidente aéreo em Vinhedo-SP.

Para Renata, continua sendo difícil lidar com a perda do tio. “Cair a ficha de como vai ser isso é algo surreal, é inimaginável, para nós é como se ainda não fosse verdade, que ele pode chegar e aparecer alí”, conta.

O nome de Constantino não constava na lista divulgada no dia do acidente. Natural de Recife/Pernambuco ele morava há 25 anos no Rio Grande do Norte e é irmão do policial militar potiguar Thé Maia.

A família de Constatino foi informada de que ele estava entre as vítimas na manhã do sábado (10). Para os familiares, a Voepass comunicou que não sabia que Constantino havia embarcado no voo e que “por uma questão técnica identificada pela companhia referente às validações de check-in, validação do boarding e contagem de passageiros embarcados, o nome do passageiro não constava na lista”.

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Esperança

Renata conta que, no momento em que a companhia divulgou a primeira lista com os nomes das vítimas, a família teve esperanças de reencontrá-lo, uma vez que o nome do tio não constava entre os que morreram no acidente. “Qualquer possibilidade é melhor do que essa possibilidade (de que Constatino estivesse entre as vítimas). De pensar que ele havia passado mal, de pensar que ele estivesse em um hospital. Que estivesse em um outro voo, ou não embarcou porque não quis. Em tudo isso nós queríamos crer”, relata.

Esperançosa, a família realizou chamadas telefônicas para Constantino e tentou contato pelo WhatsApp. “Ligar, dava desligado e o WhatsApp, a última vez que ele tinha visualizado foi às 11h54 e o avião decolou às 11h56. Então, tudo nos levava a crer que ele estaria no voo, mas não queríamos acreditar nisso”, revela.

Constantino Thé Maia tinha 50 anos, era casado e deixa dois filhos.

Acompanhe um trecho da entrevista para o Patrulha da Cidade, da TV Ponta Negra

 

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