Thalita Liliane, de 21 anos, ex-miss teen Acari, presa na segunda-feira (19) por suspeita de envolvimento com o tráfico de drogas na cidade de Acari, passou por audiência de custódia onde foi determinada a manutenção da prisão preventiva. Thalita está custodiada no presídio de Caicó, na região Seridó.
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Para a mãe da jovem, que não quis ser identificada, ter conhecimento do envolvimento da filha com o tráfico de drogas foi uma decepção. “Eu sabia que ela namorava com um rapaz que não era ideal para ela. Para mim, foi a maior decepção que tive na minha vida. Mas ela é uma menina muito boa, é aquela filha que eu idolatrava”, afirmou a mãe de Thalita para o repórter da TV Ponta Negra, Rogério Fernandes.
A mãe de Thalita acredita ainda que a jovem pode ter sido influenciada por más companhias. “Ela desviou das amizades boas que ela tinha e arrumou más companhias”, disse.
Sobre as acusações contra a filha, ela afirma que não tinha conhecimento. Porém, como mãe, chegou a desfiar devido ao envolvimento da filha com o namorado, preso na primeira fase da “Operação Braço Direito”, que visa a combater o tráfico de drogas na região Seridó do RN.
A prisão de Thalita
“Estou partida. Só eu sei o que estou passando”, revelou a mãe de Thalita sobre presenciar a prisão da filha.
A prisão da ex-miss foi realizada pela Polícia Civil com apoio do 13º Batalhão da Polícia Militar.
Sobre visitar a filha no presídio, a mãe relatou que não está em condições de vê-la. “Não sei se vou conseguir visitar ela na cadeia”, afirmou.
Para Rogério Fernandes, ela disse ainda que, após a prisão da filha, só conseguiu dormir sob efeito de medicamentos.
Conselhos de mãe
A mãe de Thalita relatou que aconselhou a filha a procurar outras amizades. “Ela foi muito bem criada. Fiquei viúva há 12 anos. Acho que trabalhei eternamente só para ela”, disse.
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Considerada perigosa
O delegado responsável pelas investigações, Filipe Câmara, ressaltou que, apesar da idade, a jovem é considerada perigosa. “A gente captou conversas onde ela trama a morte de outras testemunhas de outras investigações que temos”, afirmou o delegado.
Ainda conforme as informações passadas pelo delegado, em áudios obtidos pela polícia, a mulher chega a ameaçar os próprios agentes de segurança.
Com o apoio do 13º Batalhão da Polícia Militar, ela foi conduzida à delegacia para os procedimentos legais e, em seguida, encaminhada ao sistema prisional, onde permanecerá à disposição da Justiça.
A “Operação Braço Direito” recebeu esse nome devido à ligação do marido da suspeita com o tráfico de drogas em Acari e cidades vizinhas, sob a liderança de Bruno Ferreira dos Santos, de 25 anos, com quem Thalita também teve um relacionamento, é procurado por tráfico, associação para o tráfico e roubo.