Hoje, dia 6 de setembro, é o Dia do Sexo. Com benefícios que vão de melhora do sistema imunológico até redução do estresse, a prática vem sendo estudada ao longo dos anos. Veja os cinco principais:
Reduz a ansiedade e o estresse
Um estudo feito por pesquisadores de diversas universidades brasileiras com 550 idosos descobriu uma relação entre o ato sexual e relações afetivas nessa fase da vida com a redução de ansiedade, além do melhor enfrentamento das adversidades física e social.
Os pesquisadores, inclusive, sugerem a abordagem da sexual na atenção básica de saúde para melhorar a qualidade de vida dessa população.
“A sexualidade pode ser entendida como expressões de amor, afeto, companheirismo, toque, intimidade, carinho, além de outras manifestações, incluindo a atividade sexual propriamente dita”, escrevem os pesquisadores.
Além disso, diversos estudos são unânimes em apontar que o sexo ajuda a reduzir o estresse e a ansiedade, além de melhora do humor. Dentre os principais neurotransmissores relacionados à prática estão a liberação de endorfinas, ocitocina e dopamina. Mas é importante ressaltar que a prática não funciona como tratamento para depressão e ansiedade patológica por exemplo, alertam especialistas.
Traz felicidade e fortalece relacionamentos
Um estudo da Universidade George Mason, nos Estados Unidos indica que o sexo traz benefícios pode agregar felicidade e fortalecer os relacionamentos.
De acordo com a pesquisa, qualquer tipo de experiência sexual, até mesmo aquelas que não envolvam exatamente a atividade sexual como beijar, pode ser capaz de melhorar o bem-estar e aumentar os níveis de felicidade.
O pesquisadores acompanharam 152 universitários que mantiveram, ao longo de três semanas, diários com registro de como a experiência sexual estava impactando em sua vida.
Melhora o sistema imunológico
Essa foi uma descoberta dos pesquisadores da Universidade de Bagdá, no Iraque, em um estudo conduzido com 16 mil pessoas em 33 países, que mostrou que o sexo pode diminuir as chances de contrair o coronavírus, além de outras doenças infecciosas.
Divididos em dois grupos, o primeiro mantinha uma frequência mínima de três relações sexuais mensais, enquanto o segundo tinha menos atividade.
Após quatro meses, 76,6% dos participantes do primeiro grupo não contraíram o vírus, comparado a 40,4% no segundo grupo.
Também serve como alerta: a prática sexual não serve como método preventivo para doenças virais e infecciosas.
Reduz pressão arterial
Feito por pesquisadores chineses que analisaram 4500 pacientes com diagnósticos de hipertensão entre 2005 e 2014, o estudo descobriu que as pessoas que faziam sexo cerca de uma vez por mês a uma vez por semana corriam um risco significativamente menor de mortalidade por todas as causas relacionadas à condição (como infarto) do que aqueles que faziam sexo com menos frequência.
Alerta: a prática sexual não serve como tratamento da hipertensão.
Melhora na fluência verbal e noção espacial
Uma estudo feito com homens e mulheres entre 50 a 83 anos e publicado na “Journals of Gerontology, Series B: Psychological and Social Sciences”, analisou a relação entre a frequência de suas atividades sexuais nos 12 meses anteriores: “nunca”, “semanalmente” e “mensalmente” e a performance mental.
Aqueles que praticavam sexo com mais frequência tiveram uma noção espacial (desenhar objetos apenas utilizando a memória) e fluência verbal (no caso do estudo, nomear a maior quantidade de animais possível e depois dizer a maior quantidade de palavras que começam com a letra F) maior do que aqueles que praticavam menos.
Com isso, os pesquisadores concluíram que fazer sexo pode ajudar a impulsionar a atividade cerebral.
Buscas por sexo aumentaram no Google
O interesse de busca pela palavra “sexo” está com tendência de alta no Google Brasil, na comparação com os últimos 30 dias. Os dados são do Google Trends.