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Furacões estão mais frequentes e destrutivos? Entenda

Foto: Reprodução

O furacão Milton está prestes a atingir a Flórida, apenas duas semanas após o estado sofrer com os impactos devastadores do furacão Helene. Esta será a quinta grande tempestade a chegar aos Estados Unidos em 2024, reforçando preocupações sobre o aumento da intensidade dos furacões, um fenômeno que, segundo cientistas, está ligado às mudanças climáticas.

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Centro da tempestade do furacão Milton está a 480 km da Flórida

De acordo com a National Public Radio (NPR), embora o número total de furacões não tenha aumentado consideravelmente, os furacões que se formam tendem a ser mais potentes. Tempestades com ventos mais fortes e chuvas intensas estão se tornando cada vez mais comuns.

O furacão Milton, por exemplo, intensificou-se de maneira “explosiva” ao atravessar o Golfo do México, onde as temperaturas da água estão excepcionalmente altas, e chegou à categoria 5, a mais alta da escala.

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Impacto das mudanças climáticas

As mudanças climáticas desempenham um papel central nesse cenário, segundo a NPR. As temperaturas recordes nos oceanos, principalmente no Atlântico e no Golfo do México, fornecem o combustível necessário para que os furacões ganhem força rapidamente. A NPR explica que, à medida que a superfície do mar aquece, tempestades como Milton e Helene absorvem grandes quantidades de umidade. Ao atingirem a terra, essa umidade é liberada sob a forma de chuvas torrenciais, causando inundações devastadoras.

Além disso, o aumento do nível do mar, impulsionado pelo aquecimento global, torna as ondas de tempestade ainda mais perigosas. Essa combinação cria um cenário de furacões mais destrutivos e dificulta a preparação das comunidades, principalmente as mais vulneráveis.

Tempestades de 2024

O ciclone se junta a uma série de furacões que marcaram o ano de 2024 nos Estados Unidos. O furacão Helene, que atingiu a área de Big Bend, na Flórida, em setembro, trouxe inundações catastróficas ao sudeste do país e deixou mais de 200 mortos. O furacão Francine, também em setembro, atingiu Louisiana como uma tempestade de categoria 2, resultando em graves inundações em Nova Orleans. Antes disso, Debby e Beryl já haviam causado destruição, sendo este o furacão mais forte registrado tão cedo na temporada, que começa em agosto e se estende até novembro.

O aumento da intensidade dessas tempestades é um alerta de que, mesmo com um número menor de furacões em relação ao esperado para 2024, os danos causados são maiores. O furacão Sandy, de 2012, mencionado pela NPR, ilustra que até mesmo furacões de categoria 1 podem causar bilhões de dólares em prejuízos.

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