Uma recente decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) estabelece que servidores públicos contratados sob o regime da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) devem seguir as mesmas normas trabalhistas dos empregados do setor privado. A decisão do STF mantém direitos como FGTS e férias remuneradas.
Além disso, esses servidores estão sujeitos a regras específicas do serviço público, o que inclui limitações de estabilidade e restrições para participar em atividades políticas.
O que muda?
Para esses empregados, a determinação do STF reforça a manutenção de direitos trabalhistas já conhecidos, como FGTS, férias remuneradas e 13º salário. Esses direitos, assegurados aos trabalhadores do setor privado, agora ganham segurança jurídica para servidores públicos regidos pela CLT.
O julgamento destaca que esses servidores não têm direito à estabilidade no cargo, característica típica dos servidores estatutários. Assim, essa categoria se mantém suscetível a demissões sem justa causa, desde que mediante o pagamento de verbas rescisórias.
Outro aspecto da decisão é o tratamento sobre o papel e as limitações dos servidores públicos no exercício de funções administrativas. Apesar de estarem sob o regime da CLT, esses empregados devem observar diretrizes próprias do serviço público, como deveres éticos e limites no exercício de atividades políticas. Dessa forma, o julgamento reafirma a necessidade de uma gestão pública que observe as peculiaridades da função pública, mesmo sob um regime mais flexível.
SBT News